quarta-feira, 14 de julho de 2010

Cassação de Wellington Magalhães é enviada à Camara de BH


Depois de cassado, só falta a Câmara de BH tirar Wellington Magalhães do cargo.
O TRE-MG comunicou nesta terça à Câmara de Vereadores de Belo Horizonte a cassação do mandato do vereador Wellington Gonçalves de Magalhães (PMN), ocorrida em abril deste ano, por abuso de poder econômico e captação ilícita de votos. Ele foi o segundo
mais votado nas eleições de 2008 para a Câmara Municipal de Belo Horizonte, com 14.321 votos, pela coligação PSB-PMN-PP.

De acordo com o TRE, a partir do ofício enviado nesta terça, a Câmara tem autonomia para retirar o vereador do cargo quando achar devido. O primeiro da lista de suplentes é Daniel Nepomuceno (PSB) e o segundo é Fábio Caldeira (PSB). De acordo com a acusação, ele teria feito entregas de alimentos a pessoas carentes em uma casa de assistência social com o intuito de conseguir votos em 2008. Além disso, o vereador teria distribuído um jornal em que se diz responsável pela realização de diversas obras na capital.A comunicação veio após as publicações do acórdão da decisão do Tribunal, ocorrida em 29 de abril, e do julgamento dos embargos que foram rejeitados por unanimidade em 13 de maio.
No dia 15 de junho, a liminar concedida pelo TRE-MG em 17 de maio para a permanência do vereador no cargo, até a publicação do julgamento dos recursos foi julgada prejudicada por não havia mais motivos que a sustentassem.No ofício, o desembargador ressalta que a decisão do TRE-MG afastou a inelegibilidade do vereador e determinou a posse do primeiro suplente apto da Coligação “Juntos por BH” (PSB/PMN/PP).Ainda segundo o TRE-MG, o vereador entrou com uma liminar no TSE contra a decisão, mas o mérito ainda não foi julgado.
"Demorou 2 anos, mas o TRE deu a sentença final. Politicos que não tem escrupulos tem que ficar fora da vida pública."

terça-feira, 11 de maio de 2010

R$1,1 mulhão do erário público no lixo.

Vereadores que disputam vaga na ALMG ganham computadores e impressoras
 
Ezequiel Fagundes - Estado de Minas
 
Publicação: 11/05/2010 06:22 Atualização: 11/05/2010 06:42
 
A cinco meses das eleições, a Câmara Municipal de Belo Horizonte vai gastar R$ 1,1 milhão em recursos públicos para montar estrutura semelhante à de um parque gráfico nos gabinetes dos 41 vereadores da capital, no momento em que mais da metade dos parlamentares já manifestaram interesse de articular campanhas para deputado estadual. Disponível no site oficial da Câmara Municipal, o relatório mostra a aquisição de sofisticados equipamentos de informática, com destaque para o lote de 87 computadores pelo valor de R$ 539.400 (R$ 6.200 cada um) e 45 impressoras a laser multifuncional por R$ 643.500, ao custo de R$ R$ 14.300 a unidade. A aquisição dos equipamentos só não foi concluída porque a empresa forncedora não entregou as impressoras.
 
Cada vereador terá a disposição em seu gabinete dois computadores e uma impressora, que tem capacidade para imprimir 50 mil páginas coloridas em frente e verso por mês, o que dá uma média de 20 impressões por minuto, conforme prevê a especificação técnica do equipamento. Além de impressora, a máquina tem função de copiadora, scanner colorido e fax, compatível para aceitar os tipos de papel A4, carta, ofício, etiquetas e com capacidade de entrada e saída de 200 folhas de papel na bandeja.
 
Já os computadores têm configuração que permite a elaboração de leiautes para confecção de material de campanha eleitoral, gráficos, ilustrações e cartoons, em alta resolução. Os computadores permitem a leitura e gravação de CD e DVD, além de monitor LCD, de 19 polegadas, com formato que lembra o de uma tela de cinema. A máquina tem ainda oito conectores USB, entrada para microfone e para fone de ouvido e som estéreo.
 
A compra foi feita pela divisão de informática do Legislativo municipal atendendo a um pedido da Mesa Diretora da Câmara, formada pelos vereadores Luzia Ferreira (presidente), Wellington Magalhães, Silvinho Rezende, Anselmo José Domingos, Geraldo Félix, Bruno Miranda e João Oscar. Excluindo os parlamentares Geraldo Félix e Bruno Miranda, os demais são prováveis candidatos a deputado estadual ou federal.
 
Na segunda-feira, a reportagem percorreu os corredores e visitou vários gabinetes na Câmara de BH. Em todos os locais visitados, a informação era a mesma: de que os dois computadores já foram instalados em cada um dos gabinetes, mas as impressoras ainda não. Antes de seguir para o plenário, o vereador Adriano Ventura (PT) confirmou a instalação dos computadores e disse que está esperando pela chegada da impressora. “Por enquanto estamos com aquela impressora velha que está lá no canto, mas a outra já deve estar chegando”, declarou o petista, que garante não ser candidato a deputado.
 
Já o vereador Silvinho Rezende (PT) declarou que os equipamentos serão utilizados pelos vereadores, mas negou que a compra tenha sido feita para produção de material de campanha dos vereadores candidatos. Rezende justificou os significativos valores dos produtos. “São equipamentos extremamente modernos”, alegou. Procurada, a presidente da Câmara, Luzia Ferreira (PPS), estava com o celular desligado, assim como o diretor geral, Geraldo Magela.
 
Inicialmente, o setor de comissão permanente da Câmara informou que os equipamentos foram adquiridos em licitação pública na modalidade pregão presencial, onde os interessados apresentam pessoalmente a menor proposta para vencer. Já na divisão de informática a versão é bem diferente. Dizendo-se responsável pelo setor, um servidor confirmou a compra dos 87 computadores pela quantia de R$ 6.200, cada. Entretanto, disse que a aquisição das impressoras foi cancelada porque a firma que venceu concorrência não conseguiu fornecer os equipamentos em tempo hábil. Indagado se a compra foi cancelada em caráter definitivo, ele respondeu negativamente.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

TRE cassa vereador de BH acusado de compra de votos

Magalhães (PMN) afirmou que vai recorrer da decisão no TSE

O vereador da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Wellington Magalhães (PMN) foi cassado na terça-feira à noite pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) por compra de votos e abuso de poder econômico na campanha de 2008. Segundo mais votado nas eleições, o vereador também pode se tornar inelegível por três anos, após a publicação definitiva da sentença. Dos sete juízes eleitorais, três foram a favor de sua inelegibilidade e três contra. O voto de minerva deverá ser dado pelo presidente do TRE-MG, desembargador Baía Borges, na sessão de segunda-feira.
 
O relator do caso foi o juiz Maurício Torres, que votou pela cassação afastando a inelegibilidade do vereador pelos próximos três anos, e determinou a comunicação à Mesa da Câmara Municipal para posse do primeiro suplente da Coligação “Juntos Por BH” (PSB, PMN e PP) após a publicação da decisão e julgamento de eventuais embargos.
 
Magalhães foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral de ter feito entregas de sopa a pessoas carentes em uma casa de assistência social com o intuito de conseguir votos em 2008. Além disso, ele teria distribuído um jornal (na Região Noroeste de Belo Horizonte), intitulado "Jornal do Magalhães", com tiragem de 20 mil exemplares, no qual diz responsável pela realização de diversas obras na capital.

O vereador afirmou que vai recorrer da decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele garante que a sopa distribuída durante a campanha foi feita por uma cabo eleitoral sem o seu conhecimento. “Eu aluguei dela um carro e uma aparelhagem de som sem saber que ela tinha um trabalho de distribuição de sopa. Ela aproveitou e colou os cartazes da minha campanha nesse carro que entrega sopa e alguém me denunciou”, defendeu-se o vereador.
 
Alessandra Mello - Estado de Minas

Publicação: 14/04/2010 06:24 Atualização: 14/04/2010 07:40

"O TRE agora está fazendo o seu trabalho com presteza."

quinta-feira, 11 de março de 2010

Vereadores de BH, os exterminadores do futuro.

Vereadores paralisam votações para pressionar a PBH

Uma greve branca paralisa a Câmara Municipal de Belo Horizonte. Apesar de a pauta estar recheada de propostas, nada foi votado depois do recesso de Carnaval. Antes do feriado prolongado, praticamente não houve votações. Atualmente, estão na ordem do dia 99 proposições esperando para serem apreciadas. Desse total, 23 são vetos do prefeito Márcio Lacerda (PSB) que sobrestam as votações (termo legislativo usado para designar proposições que têm prioridade em plenário) e impedem que qualquer outra proposta seja apreciada. Desde o início do ano, foram 18 sessões e praticamente nada foi votado. Este mês não houve quorum para nenhuma votação. A última votação ocorreu no dia 12 do mês passado, quando foi votado em segundo turno o Código de Posturas e um projeto de doação de um terreno. Só.


Nova lei leva construtoras a apressar projetos em BH




Prefeitura envia à Câmara emendas ao Plano Diretor de BH O roteiro da paralisação é o mesmo e vem se repetindo todos os dias de reuniões plenárias. As sessões começam com a casa cheia, com o quorum mínimo exigido (21 vereadores), mas, na hora da votação, um grupo se retira do plenário esvaziando a reunião e impedindo que qualquer projeto seja analisado. Algumas sessões chegam a registrar na primeira chamada a presença de 28 dos 41 vereadores, mas o quorum mingua. A consulta ao resultado das votações pode ser feita pela internet. Na maioria dos projetos, aparece um carimbo onde se lê: “falta de quorum para reunião. Transferida para o dia seguinte”. Na reunião de seguinte, mais uma vez o mesmo carimbo.


Por trás da paralisação das votações está a pressão dos vereadores para que a prefeitura flexibilize o projeto de lei que altera o Plano Diretor e a Lei de Uso e Ocupação do Solo (PL 820/2009). A proposta atual é bem mais restritiva que a que está em vigor e contraria interesses de empreiteiras. O projeto que vai ser apreciado foi enviado pelo Executivo na sexta-feira. É um substitutivo à proposta que já tramitava e que foi resultado da Conferência Municipal de Política Urbana que reuniu diversos setores da sociedade para tratar da nova lei de regulamentação da ocupação da cidade.


O líder do governo na Câmara, Paulo Lamac (PT), nega que esteja havendo greve branca . Segundo ele, o que há é “falta de entendimento entre os vereadores e o Executivo em torno de algumas propostas que estão em tramitação”. Nega também que o principal motivo da paralisação seja o projeto sobre o uso e ocupação do solo. Em sua avaliação, a paralisação não atrapalha o Executivo, pois as secretarias e todos os órgãos do governo continuam funcionando normalmente.


Mas esse não é o pensamento do Executivo. Por meio de sua assessoria de comunicação, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que a prioridade é a aprovação desse projeto e que a demora na sua apreciação causa preocupação, “principalmente porque as discussões em torno desse projeto foram feitas de forma madura com todos os setores da sociedade e já está pronto para ser votado”. O projeto já começou, inclusive, a receber emendas, mas, se os vetos não forem apreciados, ele não pode entrar na pauta da votação.
Paralisação


O vereador Arnaldo Godoy (PT) confirma a paralisação das votações. “Não votamos praticamente nada este ano e nada este mês, o que é um desserviço para a cidade”. Segundo ele, o principal problema é a insatisfação de um grupo de vereadores com a proposta de regulamentação da ocupação urbana. “A proposta mexe com interesses, ainda que legítimos, de alguns setores que têm o apoio dos vereadores”. Para ele, o governo tem que discutir essa paralisação, mas sem fazer concessões, pois a proposta já foi discutida antes de começar a tramitar. “Temos também de saber quem é da base e quem não é. As coisas estão muito fluidas” .


O vereador Ronaldo Gontijo (PPS) também critica a paralisação. “É lamentável. Nossa produção no ano passado foi muito baixa e este ano estamos mais ainda aquém do que deveria”. O vereador Wellington Magalhães (PMN) disse que não sabe o motivo da paralisação das votações nem o que estaria motivando o esvaziamento das sessões. “Não sei de nada. Estou lá todos os dias”. O problema, segundo ele, pode estar acontecendo em função da demora das votações. “A sessão começa cheia, mas a gente fica lá no pinga fogo (debates) e, na hora de votar, fica tarde e muitos têm compromisso”, explica.
"Vejam como são as coisas: esses que se dizem representantes do povo, nda mais é do que representantes das grandes construtoras. Eles não estão pensando no bem está da população, essa mesma que os colocou no poder. E agora povinho de merda, vão fazer o que? Quando as enchentes chegarem e arrancarem voces de seus barracos, chorem. O seu vereador não vai mover uma palha para te ajudar. E o Leonardo de Matos (PV), qual é a sua posição? Sua assessoria disse que voce irá participar do ato público que acontecerá no planalto dia 14/03- Contra a derrubada na Mata Maciel pela construtora Rosi. Isso é pura enganação com o povo. aparece lá se voce tem coragem." 
o tempo

domingo, 3 de janeiro de 2010

Eleitores burros, politicos safados.

Privilégio. Vereadores de BH abusam de recursos de gabinete para divulgar mandatos e conquistar eleitores


 
Campanha com verba pública

Em quatro meses, 19 pré-candidatos gastaram R$ 250 mil em publicidade

 
Em busca de visibilidade para conquistar uma vaga na Assembleia Legislativa, na Câmara dos Deputados ou até mesmo no Senado, vereadores de Belo Horizonte aproveitam os R$ 15 mil mensais de verba indenizatória a que têm direito para divulgar as ações de seus mandatos. Levantamento feito pela reportagem mostra que, nos quatro meses em que as despesas de gabinete constam do portal da Câmara Municipal, os gastos com o item "divulgação parlamentar", dos 19 vereadores que deverão se candidatar neste ano, somam R$ 250 mil.

Em média, a despesa dos pré-candidatos com a publicidade dos mandatos é de R$ 3.420. Eles têm direito a R$ 6.000 por mês com o item, ou seja, 40% do total dos recursos de gabinete. O levantamento foi feito com base no período de agosto a novembro, a partir de informações do Portal Transparência da Câmara de Belo Horizonte.

Conforme a deliberação interna que estabelece limites e regulamenta o uso da verba indenizatória, os dispêndios efetuados com locação de veículo, viagens, promoção de eventos e divulgação de atividade parlamentar não são reembolsados a partir do mês de junho em anos de eleição - caso deste ano. E, diante do impedimento legal, alguns vereadores têm antecipado os gastos com a publicidade de suas atividades na tentativa de ganhar novos eleitores.

Esse é o caso do vereador Fred Costa (PHS), que afirma não ter se decidido ainda entre a candidatura a deputado estadual ou federal em outubro. Ele admite que é difícil desvincular o uso de recursos públicos para promoção do mandato de uma campanha eleitoral.

"A gente não pode usar recurso em forma de campanha. Mas a prestação de contas do mandato não deixa de ser uma forma de divulgação", disse ele, que, no último ano, ficou identificado pelo combate ao projeto de lei que reajustou o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) da capital.

Desleal. Marcelo Dulci, cientista político da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), avalia que a utilização da verba de gabinete representa uma vantagem eleitoral para quem ocupa cargos no Poder Legislativo sobre os adversários.

"Esse uso da verba é um absurdo para todas as instâncias do Legislativo, que acabam por usar seus funcionários como cabos eleitorais. O gabinete se transforma em uma microempresa política trabalhando para as candidaturas", classificou.

 

Comunicação

Apesar dos gastos, vereadores negam o interesse eleitoral

A pesar da relação entre a divulgação de mandato e o investimento em capital político para os pré-candidatos a cargos em outros níveis do Poder Legislativo, os vereadores de Belo Horizonte minimizam a eficácia dos recursos de gabinete para a promoção dos seus mandatos.

O vereador João Vitor Xavier (PRP) afirma que utilizou a verba de divulgação parlamentar para a confecção de "quatro ou cinco jornais durante o ano", além de panfletos para reuniões em associações comunitárias de 17 bairros diferentes. "O cidadão tem obrigação de saber o que o vereador está fazendo, tal como os governos. Democracia tem custo e não é só fazer jornal e ganhar a eleição. Se fosse assim, nenhum político perderia eleição", justificou o vereador, que pretende concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa.



"A marca do mandato são as ações e muita comunicação. Isso foi feito no meu mandato anterior e vou continuar fazendo", ressaltou.

A reportagem entrou em contato com os outros parlamentares que vêm investindo alto em divulgação de mandato, mas não obteve retorno. (GI)

Notas

 
Falta de transparência persiste

A dificuldade em diferenciar os gastos de divulgação dos mandatos dos vereadores de uma pré-campanha eleitoral é acentuada pela ausência da apresentação de notas fiscais das despesas que são reembolsadas com os R$ 15 mil de verba indenizatória na Câmara Municipal de Belo Horizonte.

Apesar de conter os dados sobre a gestão administrativa, execução orçamentária e financeira ainda não há, no portal da Casa, especificação ou identificação do CNPJ das empresas que prestaram serviços aos vereadores da capital.

Depois de um acordo firmado entre os vereadores e a Mesa Diretora, no meio ano passado, a Câmara decidiu não disponibilizar cópias dos documentos em sua página na internet. Ao mesmo tempo, os parlamentares rejeitaram o projeto 1/2009 - chamado "Projeto da Transparência" - que disciplinava a exposição dos gastos dos 41 vereadores.

A presidente da Câmara, Luzia Ferreira (PPS), no entanto, diz que o Portal Transparência deverá exibir os números do CNPJ das empresas ainda neste ano. "O portal foi um grande avanço, pois antes não se divulgava nenhuma informação sobre os gastos da Casa", afirmou.

De acordo com a Lei Capiberibe, sancionada pelo presidente Lula (PT) no ano passado, a Câmara tem até maio próximo para disponibilizar todos seus gastos da Casa na internet. (GI)
otempo



A posição de João Vitor é endossada por Fred Costa (PHS). Ele ressalta que as ações dos parlamentares precisam ser divulgadas como forma de acompanhamento para o cidadão.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Dia do vereador...

Mais sobre o ilustre "dia do vereador"...


Amigos, só para destacar: o tal projeto que pede a criação do dia do vereador, de autoria do nosso nobre vereador Gunda, traz no corpo da proposição os seguintes argumentos, após uma breve explanação histórica (e até etmológica) da figura do vereador: "Até meados dos anos 60 do século XX, a função não era remunerada, no Brasil (sic). Para tanto, queremos criar o dia Municipal de figura tão importante para a sociedade".

Sobre esse lance de "tão importante para a sociedade", cabe aos parlamentares mostrarem isso mais na prática e menos no discurso.

O tal projeto data de 6 de agosto deste ano. Foi apresentado no dia 12 de agosto à Câmara e publicado no dia seguinte. Recebeu em 12 de novembro último o aval da Comissão de Legislação e Justiça da Casa, com relatoria do vereador Pablito (PTC), e agora aguarda discussão e votação em primeiro turno no plenário.

Bem, reitero que visitem e comentem também a matéria do Congresso em Foco citada no texto abaixo. Lá em Brasília, tem gente querendo inventar até o dia do macarrão. Ah, tem também o dia do milho... e este tem mineiro na autoria. Confira:
"É caros eleitores, será que voces estão satisfeitos com o desempenho dos nobres vereadores de BH? Quem manda votar em bossais. Agora é aguentar isso até 2012 e espero que não repitam a mesma merda."
uai

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Os vereadores parasitas de BH querem alçar voos maiores.

Debandada na Câmara de BH para tentar nova eleição
Pelo menos 26 dos 41 vereadores da capital se articulam para se candidatar a deputado estadual, federal ou senador em 2010. Maioria dos parlamentares está de olho na Assembleia Legislativa


Mais do metade dos vereadores da capital faz articulações para tentar disputar vaga na Assembleia, Câmara dos Deputados ou Senado.

Se depender da disposição dos vereadores de Belo Horizonte, a Câmara Municipal pode passar por grande renovação das cadeiras no meio do atual mandato. Entre conversas de bastidores, articulações com apoiadores políticos e teses de candidaturas para viabilizar estratégias partidárias, já chega a 26 o número de parlamentares da Casa que pretendem ascender na carreira. Há quem fale até em dobradinhas com atuais deputados para conquistar a nova vaga.
Os pretensos aspirantes a espaço na Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados ou Senado são 63,4% dos 41 integrantes. Embora nem todos tenham definido a própria situação, as sondagens entre as bases e partidos estão a todo vapor.Pelas conversas de corredor e listagens improvisadas entre os vereadores, o número seria maior, chegando a 30, mas, quando o assunto é assumir a pré-candidatura, alguns preferem deixar a possibilidade no ar. Até meados de agosto, as apostas eram em 20 nomes.
O crescente número de vereadores candidatos ocorre porque para concorrer eles não precisam abrir mão da atual vaga, conquistada em 2008. Fato é que enquanto muitos usam o mandato municipal para chegar a postos mais altos, outros usam a disputa por cargos federais ou estaduais para ganhar mais visibilidade e garantir a própria permanência na Câmara Municipal num próximo pleito.A tarefa é árdua. Pelas contas dos próprios vereadores, seria preciso passar de votações em torno de 6 mil a pouco mais de 10 mil para a casa dos 30 mil. Isso em partidos nanicos.
Nos grandes, a projeção vai para cerca de 50 mil. O vereador Henrique Braga (PSDB) aguarda o aval das lideranças que o apoiam para decidir o seu destino. A intenção, se houver sustentação, é disputar um mandato de deputado federal. O mesmo diz Wellington Magalhães (PMN), que pretende tentar vaga de deputado estadual. “Estamos tentando acordos com prefeitos e vereadores do interior e, se conseguirmos fechar um grupo bom de apoiadores, serei candidato”, disse.
Para os vereadores Luis Tibé (PTdoB), Autair Gomes (PSC) e Geraldo Félix (PMDB), a questão partidária fala mais alto. Eles dizem que as possíveis candidaturas estão sendo definidas pelas legendas e seriam para fortalecer as bancadas, mas não deixam de fazer contas para a nova empreitada. Tibé pode tentar uma vaga de deputado federal e Autair Gomes, ao Senado. Este último avalia ser necessário passar de uma votação de cerca de 9 mil para 3 milhões. “No ano que vem, serão duas vagas, são muitos votos, mas a população tem menos opções também, em uma disputa com cinco ou seis candidatos.
Fica mais fácil chegar perto do povo por meio da mídia”, afirmou, reforçando que não há nenhum senador do segmento evangélico mineiro.Já Geraldo Félix pode tentar vagas de deputado estadual, federal ou suplente de senador. “Sou um soldado do partido e, se convocado, eu vou.
Quem sabe Deus ilumina as mentes do meu partido e eu posso ser candidato a suplente de senador. Tenho quatro faculdades e sou bem- intencionado”, afirma. Ainda no time das dúvidas está Iran Barbosa (PMDB), que concorrerá se o pai, deputado estadual Irani Barbosa, não tentar a reeleição.Divino Pereira (PMN) espera a posição do partido. Se o presidente Walter Tosta for candidato a deputado federal, ele concorrerá à Assembleia. Pablito (PTC) diz que ainda não definiu, mas se for se candidatar, será a uma vaga em Brasília. “Não tem essa coisa de escala, tanta gente já sai direito para deputado. Estou conversando com meu grupo de apoio porque, partindo para uma candidatura, é com o objetivo de ser vitorioso”, disse. Outro que depende de análises de viabilidade eleitoral é Sérgio Fernando (PHS).
DE OLHO EM DOBRADINHA
A Casa tem também os mais otimistas, que, como o estreante Edinho do Açougue (PTdoB), já se articulam mais abertamente para ampliar os votos e ganhar uma vaga. Ele tenta pela primeira vez o mandato estadual. “É um trabalho mais amplo, mas tem um deputado com o qual vou trabalhar fazendo dobradinha”, disse. O vereador Mohamed Rachid (PDT) é outro que, apesar de precisar de cerca de 50 mil votos, está animado.
“Diga aos outros que são 76 vagas, porque uma já é minha.”O vereador Cabo Júlio (PMDB), ex-deputado federal, também diz ter boas perspectivas. “Na última eleição, não entrei por causa da legenda. Este ano tenho viajado muito e mantido contato com minhas bases no interior”, disse. Condenado em primeira instância no caso da máfia dos sanguessugas, ele só será candidato se o projeto da Ficha-Limpa não prosperar no Congresso.
"O bando de inutés da camara municipal de BH tenta alçar voos mais altos, mas como se eles não são capazes de elaborar um projeto por menor que seja. Só se os eleiotres de Minas forem malucos. Em BH não dá para eleger tantos canalhas assim. Esses calhordas não conhecem as cidades do interior do Estado e nem nunca se preocuparam em conhecer. Conhecem sim Paris mas Sardoá nunca ouviram falar. É uma aberração."
Juliana Cipriani - Estado de Minas