segunda-feira, 22 de outubro de 2007

O CUSTO DO VEREADORES

Cresce o gasto com câmaras municipais em Minas Gerais
Despesas com 853 câmaras de Minas passaram de R$ 551,322 milhões, em 2005, para R$ 603,240 milhões, no ano passado, mesmo após redução no número de cadeiras, determinada pelo TSE Em 2005, as câmaras municipais do Brasil consumiram R$ 5,293 bilhões, contra R$ 4,9 bilhões no ano anterior, um crescimento de 8% As despesas com as 853 câmaras municipais de Minas Gerais subiram de R$ 551,322 milhões, em 2005, para R$ 603,240 milhões, no ano passado, um crescimento de 9,14%, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam) para o Estado de Minas.

O custo médio de um vereador no estado, saltou, nesse período, de R$ 70,16 mil para R$ 76,7mil, alta de 9,6%. O aumento repete a tendência verificada no Brasil pelo segundo ano consecutivo, depois da redução de 16,48% do número de cadeiras de vereador, por resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2004.

De acordo com o Ibam, enquanto naquele ano as câmaras municipais consumiram, no país, R$ 4,9 bilhões, em 2005 foram despendidos R$ 5,293 bilhões – um crescimento de 8%. No ano passado, houve um novo aumento de despesas, que subiram para R$ 5,382 bilhões, um acréscimo de 1,7% em relação a 2005.
“As cadeiras de vereador diminuíram no país, mas foram contratados assessores, aumentaram as verbas de indenização nos gabinetes, foram feitos investimentos em prédios e computadores”, considera o economista e geógrafo François Bremaeker, coordenador do banco de dados municipais do Ibam. “Há um crescimento real das despesas legislativas que acompanham a alta das receitas dos municípios”, avalia Bremaeker, referindo-se ao fato de os repasses financeiros das prefeituras às câmaras municipais serem definidos pela Constituição federal.

Os executivos municipais transferem aos legislativos entre 5% e 8% das receitas correntes líquidas, segundo as faixas populacionais. Cidades como Belo Horizonte, com mais de 500 mil habitantes, repassam 5% de suas receitas, o que definiu para este ano um orçamento de R$ 102 milhões para os vereadores. No Brasil e em Minas, as receitas das cidades cresceram nesse período, inchando, a reboque, os cofres legislativos.

Entre 2005 e 2006, as despesas do conjunto de cidades brasileiras saltaram de R$ 148,63 bilhões para R$ 184,55 bilhões – o que indica um volume adicional nos caixas municipais da ordem de 24,2%. François Bremaeker assinala que também em Minas Gerais houve mais disponibilidade de recursos nos tesouros dos 853 municípios.

Enquanto em 2005 as cidades mineiras gastaram em seu conjunto R$ 16,286 bilhões, no ano passado foram R$ 19,238 bilhões. “Este aumento corresponde a um incremento nas despesas das cidades de 18,13%”, explica ele. À medida em que o bolo das receitas municipais cresceu, a fatia das câmaras também engordou, embora tenha caído a sua participação na composição geral dos gastos dos municípios.

Segundo o estudo do Ibam, a participação da função legislativa na composição dos gastos municipais oscilou de 3%, em 2005, para 2,9% ,em 2006. De forma análoga, em Minas, a participação das câmaras no total das despesas municipais caiu, nesse mesmo período, de 3,39% para 3,14%. Pelo país Hoje, são 51.875 cadeiras nas câmaras municipais do Brasil, das quais, 7.853 em Minas.

A PEC 333/2004 eleva para 57.034 o número de vereadores no país, dos quais, 8.695 em Minas Gerais. A emenda aglutinativa que será apresentada à PEC reduz para 50.653 o número de vereadores no Brasil.

"O custo para o contribuinte é exorbitante, mas os projetos eleaborados pelos sanguessuga não passam de meras palavras sem nexo. São proejtos que em nada ajudam a melhorar a vida das pessoas. São um bamdo de incopetentes, analfabetos."

uai

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

PROJETOS APROVADOS PELOS VEREADORES DE BH

Vereadores de BH aprovam dez projetos de lei.

Os vereadores de Belo Horizonte aprovaram nesta quarta-feira, 10 de outubro, dez projetos de lei.


* vereador ‘Índio (PTN) os projetos:
1.267/07,’, que dá o nome de Parque Ecológico Edgard Leite de Castro a uma área verde do bairro Universitário; 1.408/07

* vereador Totó Teixeira (PR), que dispõe sobre atendimento de cliente em estabelecimento bancário no município; 1.326/07,

* vereadora Neila Batista (PT), que dá o nome de Padre Cornélio Molenaar à rua Sem Nome, no bairro Pindorama;

* vereador Fred Costa
projeto 1.365/07, do (PHS), que dá o nome de rua Clarissas Franciscanas à rua Apa, no bairro Caiçaras.
"Mais uma vez os nossos vereadores mostram a sua incompetência em elaborar projetos para a cidade de Belo Horizonte. Com tantos problemas sério, os nobres vereadores gastam tempo e dinheiro do contribuinte nesse projetos se é que podemos chamar de projetos. É uma total falta de respeito com a população que sofre com:
* falta de postos de saúde;
* transporte coletivo que mais parece transporte de animais;
* escolas que não ensinam nada;
* falta de postos de trabalho para a população de baixa renda;
* falta de projetos para a questão ambiental;
* falta de vergonha na cara desses parasitas;
*falta de vergonha na cara do povo que os elegeu."
CMBH

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

VEREADORES USAM O TEMPO PARA BATE BOCA

Bate-boca ocupa plenário da Câmara

A disputa por espaço no PTB municipal transformou a Câmara Municipal em um palco de discussão partidária. Durante a reunião de ontem, a primeira do mês de outubro depois do recesso de votações, os vereadores Balbino das Ambulâncias (sem partido) e Elaine Matozinhos (PTB) se revezaram na tribuna da Casa para discutir a expulsão do parlamentar carioca dos quadros do PTB de Belo Horizonte.

Matozinhos, que é presidente municipal do PTB, justificou a saída forçada de Balbino. Segundo ela, além ter ofendido publicamente o presidente nacional do partido, deputado cassado Roberto Jefferson, Balbino teria se negado a contribuir mensalmente com a caixinha do partido. Pelo regimento, cada parlamentar é obrigado a destinar 3% do vencimento que recebe.

Indignado, Balbino usou a tribuna para reclamar do resultado do processo que culminou com a sua expulsão. O principal alvo do vereador foi Matozinhos que, segundo ele, teria articulado o seu desligamento por causa de uma briga por espaço político. "Ser expulso aos 44 minutos do segundo tempo não tem a menor condição. Ela (Elaine) tem medo que eu ficasse no PTB porque sou atuante e popular", afirmou aos berros.

"Vou recorrer porque falar mentira é fácil. Não existe provas de que ofendi o Roberto Jefferson além de que sempre tive interesse de saber a minha real situação dentro do partido, mas a Elaine nunca permitia", alegou Balbino.
Bastante exaltada, Matozinhos retrucou seu colega de parlamento. "Não sou mentirosa nem persigo ninguém, mas a realidade é que o Balbino sequer conhece a sede do PTB. Ele fala que não precisa de partido para se reeleger", afirmou.

"Enquanto os nobres vereadores usam o tempo para um bate boca desnecessário, os eleitores de BH é que sofrem. As UPAs estão lotadas e não tem condições de atender uma pequena emergencia. Será que esse parlamentares tiveram a ombreidade de visitar um posto de saúde para ver de perto as condições destes postos. Eles preferem gastar o tempo com bobagens. São uns incompetentes. Eleitores dê a eles a resposta em 2008."
otempo

A GASTANÇA DO VEREADORES DE BH


Câmara gastará R$ 113 mi em 2008A Câmara Municipal de Belo Horizonte nunca custou tanto ao contribuinte. No ano que vem, os 41 vereadores e a estrutura montada para assessorá-los vão consumir nada menos que R$ 113 milhões. A previsão está na proposta de lei orçamentária enviada pela prefeitura ao Legislativo.

O valor supera o que o município vai gastar com cultura, Guarda Municipal, recuperação de córregos e rios, construção de escolas, além de obras viárias, como a duplicação da Avenida Antônio Carlos. Parte do dinheiro vai bancar uma das mais recentes prioridades da mesa diretora: a construção de um prédio com 220 vagas de estacionamento e auditório para 250 pessoas.

O orçamento para 2008 é 10% maior que o projetado para o fim deste ano (R$ 102 milhões), o que representa mais que o dobro da inflação prevista até dezembro (4%). Na comparação com 2002 (R$ 52 milhões) os gastos devem subir 115%. Nunca, de lá para cá, a inflação foi maior ou igual aos aumentos aprovados para o Legislativo.

Anualmente, a previsão de custos é enviada pela Diretoria de Administração e Finanças da Câmara à prefeitura. Ela é incluída no projeto de orçamento do município e devolvida aos vereadores. Cabe a eles aprovar as próprias contas. %u201CNão costumamos questioná-las, por uma questão de isonomia entre os poderes%u201D, afirma o secretário-adjunto de Orçamento da Secretaria Municipal de Planejamento, Altivo Cunha. Como ocorre normalmente, a maior parte do dinheiro será aplicada em pessoal.

A Câmara tem 1.167 funcionários. É como se cada parlamentar dependesse de um batalhão de quase 30 pessoas. O pagamento de salários e encargos deve consumir mais de 70% do orçamento.

O reajuste de 10% concedido em duas parcelas (abril e outubro) a concursados e apadrinhados vai pesar mais no ano que vem, assim como o aumento dos subsídios aos vereadores %u2013 de R$ 7.155 para R$ 9.288. A renegociação de contratos de terceirizados (vigilantes, faxineiros etc) também puxará os custos para o alto. Mas o que mais vai pesar nas contas será a construção do prédio.

Custará cerca de R$ 6 milhões, dos R$ 10,9 milhões que a Câmara gastará a mais. A empresa de engenharia que venceu licitação feita pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) deve entregar o projeto em janeiro. Bandeira da administração do presidente Totó Teixeira (PR), o anexo será erguido num terreno ao lado da Câmara. Terá três andares, com 4 mil ou 5 mil metros, revestidos de tijolinho e vidro fumê.

O primeiro vai abrigar, além de estacionamento, serviços sociais oferecidos no Legislativo, como Juizado de Conciliação, internet popular, posto de identificação, agência do Procon e de empregos (Sine). Segundo o diretor de Administração e Finanças da Casa, Kennedy Guttierrez, a demanda cresceu e é preciso criar mais espaço.

O segundo pavimento será todo ocupado por estacionamento. O objetivo é triplicar as vagas, que hoje somam 70%, diz ele, justificando que se trata de uma necessidade para diminuir os transtornos no trânsito, por exigência da BHTrans.

No terceiro piso haverá uma área para atividades ao ar livre e o auditório. Guttierrez explica que os plenários do atual prédio não são suficientes para abrigar um número maior de pessoas. A previsão é de que, a partir da entrega do projeto, seja aberta concorrência pública para a escolha da construtora. %u201COs trabalhos devem começar no segundo semestre 2010, afirma

"Mais um absurdo dos nossos vereadores. Se pelo menos eles fizessem projetos para ajudar a população de baixa renda até que poderia ser, mas o que temos asssitido é uma avalanche de projetos mal elaborados e que são vetados. Esses vereadores não estão nem um pouco preocupado com a cidade, temos tantas outras coisa mais importante para serem feitas. EM 2008 TEM ELEIÇÕES VAMOS MOSTRAR A NOSSA FORÇA. VAMOS DAR UM BASTA NESTA FALTA DE VERGONHA QUE ASSOLA A NOSSA CIDADE."
uai