terça-feira, 9 de setembro de 2008

Publicações

Caro leitor!

As matérias aqui postadas não são de minha autoria. É só observar que elas foram encontradas em jornais de grande circulação. E se o politico nao quer ver seu nome envolvidos em escandalos é só fazer um trabalho descente e não o que assistimos nas paginas dos jornais. Não aceito um empregado meu fazer desfalques desta magnitude e ficar em pune. Tirar dinheiro da saude de um país com o Brasil é não é correto, é patifaria já que os parlamentares tem prolabore gigantesco em relação ao trabalho prestado. É só sair do grande centro que essa patifaria se torna ainda mais gritante. Não podemos ser coniventes com ladrões, devemos exigir mais respnsabilidade e respeito com a coisa pública.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Vereadores no fundo do poço

De acordo com pesquisa em que foram ouvidas mais de duas mil pessoas de todas as regiões do país, os brasileiros acreditam que a corrupção está mais presente nas câmaras municipais

Os vereadores estão na berlinda. O brasileiro acredita que a corrupção, um dos grandes problemas do país, está mais presente nas 5.552 câmaras municipais. Depois delas, no ranking dos ambientes mais corruptos estão a Câmara dos Deputados, as prefeituras e o Senado. Apesar dos escândalos do governo Luiz Inácio Lula da Silva, a Presidência da República vem em oitavo lugar, atrás também das pessoas mais ricas, dos governos estaduais e dos empresários.
Os dados são da pesquisa encomendada pelo Centro de Referência do Interesse Público (CRIP), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ao instituto Vox Populi, e que será discutida em 4 de setembro num seminário onde também será lançado o dicionário A corrupção: ensaios e críticas, patrocinado pela Fundação Konrad-Adenauer, com artigos de 61 pesquisadores e mais de 400 páginas.No levantamento, feito com recursos da Fundação Ford, foram ouvidas, em maio, 2.421 pessoas em 139 municípios, desde localidades pequenas como Novo Horizonte do Oeste (RO), com 9,6 mil habitantes, até o berço do sindicalismo, São Bernardo do Campo (SP), com 780 mil habitantes, além das capitais.
Um dos coordenadores do CRIP, o cientista político Leonardo Avritzer, acredita que as câmaras e prefeituras foram identificados como ambientes mais corruptos porque estão mais próximos da população. “As pessoas vêem mais desvios nos poderes locais porque estão mais perto.
Não quer dizer que as outras instituições são menos corruptas, mas que a percepção é maior no nível local”, avalia. Já em relação ao Judiciário e à Polícia Federal, apontados como ambientes onde há mais lisura, Avritzer aponta o papel dos juízes no combate à corrupção e as ações da PF na investigação dos crimes do colarinho branco. Além de Avritzer, fazem parte do CRIP os professores Heloísa Starling, Juarez Guimarães, Newton Bignotto, todos da UFMG, e Fernando Filgueiras, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj).
Lula
O levantamento apresenta respostas contraditórias que revelam como o brasileiro se comporta em relação ao governo Lula. Apesar de 77% considerarem a corrupção um problema muito grave e mais da metade (54%) avaliar que ela aumentou muito nos últimos anos, quando perguntados se a elevação está relacionada ao governo Lula, apenas 17% respondem que sim. Três quartos dos entrevistados (75%) repetem o bordão do governo, de que o que houve não foi elevação da corrupção, mas maior apuração dos casos escondidos.
Apesar da aparente incoerência, as respostas se relacionam com outras sondagens de opinião pública, feitas durante os maiores escândalos do primeiro e segundo mandatos de Lula, que mostravam o chamado “efeito teflon”, ou seja, que nenhuma denúncia colava na imagem do presidente. Havia na época uma queda pouco expressiva da avaliação do governo e do presidente, apesar da indignação da população com os desvios apontados.
Mídia
A pesquisa constata o reflexo de uma maior exposição dos escândalos na mídia. O caso do ex-presidente do Senado Renan Calheiros, que entre outras denúncias foi acusado de ter despesas pessoais pagas por um lobista e de usar laranjas na compra de duas emissoras de rádio em Alagoas, é mais lembrado pela população do que o do metrô de São Paulo, que envolve propina e mortes, mas ocupou menos páginas de jornais. “O caso Renan é grave, mas não teve mortos, nem um volume de recursos supostamente desviado como o do metrô paulistano, mas não ficou em evidência”, lembra Avritzer. O brasileiro avaliza o papel da mídia: 87% dizem que ela está atenta aos casos de corrupção e 60% acham que ela age de forma imparcial.
"Isso acontece por nós os patrões deixamos as portas abertas."
uai

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Márcio Lacerda foge mais uma vez do debete.

Candidato de Aécio Neves em Belo Horizonte falta ao 5º debate seguido

Pela quinta vez nesta campanha, o candidato Marcio Lacerda (PSB) faltou nesta terça-feira a um debate promovido por estudantes com os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte.

O de hoje foi na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), e Lacerda foi representado pelo seu vice, Roberto Carvalho (PT), que alegou "tentativa de agressão" e foi embora antes do fim.

Indicado candidato pelo governador tucano Aécio Neves e pelo prefeito petista Fernando Pimentel, Lacerda foi criticado por seus concorrentes por não ter ido aos debates (UFMG, PUC, UNI, Cefet e um tradicional colégio estadual).

Coube a Carvalho enfrentar as críticas à ausência do candidato, à aliança PT-Aécio, à prefeitura e até ao mensalão.

Deputado estadual e ex-sindicalista, o vice recebeu alguns aplausos, mas enfrentou vaias, xingamentos e até hostilidades e gestos obscenos de um grupo de estudantes mais exaltado.

Ele debateu por cerca de uma hora e meia, pedindo sempre para que o ouvissem. Quando deixou a arena da Praça de Serviços do campus para ir ao banheiro, encontrou um dos estudantes do grupo exaltado.

"Foram para cima de mim com palavras ríspidas, uma tentativa de me agredir. Para evitar maior problema, preferi ir embora", disse Carvalho.

O estudante do sétimo período de geografia Reginaldo Marques, 23, disse que chamou Carvalho de "laranja do Aécio" e que questionou o fato de a prefeitura "só querer colocar câmeras de segurança em favelas e locais de pobre e não nas salas dos políticos". "Foi o que aconteceu. Até demos as mãos para cumprimentar", disse.

No debate da TV Bandeirantes, em julho, militantes do PC do B, a maioria estudantes, hostilizaram Lacerda, o que levou o candidato a reclamar com a deputada federal Jô Moraes, candidata do PC do B.

No debate de hoje, Jô criticou a ausência do rival e disse que ele e seus apoiadores tentam "plastificar" a eleição, transformando-a em "espetáculo midiático, só na TV". "Ele não tem coragem de vir aqui", afirmou ela, sob aplausos.

Para o candidato Sérgio Miranda (PDT), Lacerda está "evitando o debate". Leonardo Quintão (PMDB) disse que ele não debate com os estudantes porque "acha que vai ganhar, mas não vai". Sem citar Aécio e Pimentel, Quintão pediu aos estudantes: "Não votem no Marcio Lacerda porque querem pô-lo goela abaixo".

A assessoria de Lacerda disse que outros compromissos já assumidos o impediram de ir aos debates, marcados "em cima da hora, sem discutir bem as regras". Disse que ele deve ir a outro debate, agendado para o dia 12 na PUC-MG.
uai