domingo, 13 de dezembro de 2009

Dia do vereador...

Mais sobre o ilustre "dia do vereador"...


Amigos, só para destacar: o tal projeto que pede a criação do dia do vereador, de autoria do nosso nobre vereador Gunda, traz no corpo da proposição os seguintes argumentos, após uma breve explanação histórica (e até etmológica) da figura do vereador: "Até meados dos anos 60 do século XX, a função não era remunerada, no Brasil (sic). Para tanto, queremos criar o dia Municipal de figura tão importante para a sociedade".

Sobre esse lance de "tão importante para a sociedade", cabe aos parlamentares mostrarem isso mais na prática e menos no discurso.

O tal projeto data de 6 de agosto deste ano. Foi apresentado no dia 12 de agosto à Câmara e publicado no dia seguinte. Recebeu em 12 de novembro último o aval da Comissão de Legislação e Justiça da Casa, com relatoria do vereador Pablito (PTC), e agora aguarda discussão e votação em primeiro turno no plenário.

Bem, reitero que visitem e comentem também a matéria do Congresso em Foco citada no texto abaixo. Lá em Brasília, tem gente querendo inventar até o dia do macarrão. Ah, tem também o dia do milho... e este tem mineiro na autoria. Confira:
"É caros eleitores, será que voces estão satisfeitos com o desempenho dos nobres vereadores de BH? Quem manda votar em bossais. Agora é aguentar isso até 2012 e espero que não repitam a mesma merda."
uai

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Os vereadores parasitas de BH querem alçar voos maiores.

Debandada na Câmara de BH para tentar nova eleição
Pelo menos 26 dos 41 vereadores da capital se articulam para se candidatar a deputado estadual, federal ou senador em 2010. Maioria dos parlamentares está de olho na Assembleia Legislativa


Mais do metade dos vereadores da capital faz articulações para tentar disputar vaga na Assembleia, Câmara dos Deputados ou Senado.

Se depender da disposição dos vereadores de Belo Horizonte, a Câmara Municipal pode passar por grande renovação das cadeiras no meio do atual mandato. Entre conversas de bastidores, articulações com apoiadores políticos e teses de candidaturas para viabilizar estratégias partidárias, já chega a 26 o número de parlamentares da Casa que pretendem ascender na carreira. Há quem fale até em dobradinhas com atuais deputados para conquistar a nova vaga.
Os pretensos aspirantes a espaço na Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados ou Senado são 63,4% dos 41 integrantes. Embora nem todos tenham definido a própria situação, as sondagens entre as bases e partidos estão a todo vapor.Pelas conversas de corredor e listagens improvisadas entre os vereadores, o número seria maior, chegando a 30, mas, quando o assunto é assumir a pré-candidatura, alguns preferem deixar a possibilidade no ar. Até meados de agosto, as apostas eram em 20 nomes.
O crescente número de vereadores candidatos ocorre porque para concorrer eles não precisam abrir mão da atual vaga, conquistada em 2008. Fato é que enquanto muitos usam o mandato municipal para chegar a postos mais altos, outros usam a disputa por cargos federais ou estaduais para ganhar mais visibilidade e garantir a própria permanência na Câmara Municipal num próximo pleito.A tarefa é árdua. Pelas contas dos próprios vereadores, seria preciso passar de votações em torno de 6 mil a pouco mais de 10 mil para a casa dos 30 mil. Isso em partidos nanicos.
Nos grandes, a projeção vai para cerca de 50 mil. O vereador Henrique Braga (PSDB) aguarda o aval das lideranças que o apoiam para decidir o seu destino. A intenção, se houver sustentação, é disputar um mandato de deputado federal. O mesmo diz Wellington Magalhães (PMN), que pretende tentar vaga de deputado estadual. “Estamos tentando acordos com prefeitos e vereadores do interior e, se conseguirmos fechar um grupo bom de apoiadores, serei candidato”, disse.
Para os vereadores Luis Tibé (PTdoB), Autair Gomes (PSC) e Geraldo Félix (PMDB), a questão partidária fala mais alto. Eles dizem que as possíveis candidaturas estão sendo definidas pelas legendas e seriam para fortalecer as bancadas, mas não deixam de fazer contas para a nova empreitada. Tibé pode tentar uma vaga de deputado federal e Autair Gomes, ao Senado. Este último avalia ser necessário passar de uma votação de cerca de 9 mil para 3 milhões. “No ano que vem, serão duas vagas, são muitos votos, mas a população tem menos opções também, em uma disputa com cinco ou seis candidatos.
Fica mais fácil chegar perto do povo por meio da mídia”, afirmou, reforçando que não há nenhum senador do segmento evangélico mineiro.Já Geraldo Félix pode tentar vagas de deputado estadual, federal ou suplente de senador. “Sou um soldado do partido e, se convocado, eu vou.
Quem sabe Deus ilumina as mentes do meu partido e eu posso ser candidato a suplente de senador. Tenho quatro faculdades e sou bem- intencionado”, afirma. Ainda no time das dúvidas está Iran Barbosa (PMDB), que concorrerá se o pai, deputado estadual Irani Barbosa, não tentar a reeleição.Divino Pereira (PMN) espera a posição do partido. Se o presidente Walter Tosta for candidato a deputado federal, ele concorrerá à Assembleia. Pablito (PTC) diz que ainda não definiu, mas se for se candidatar, será a uma vaga em Brasília. “Não tem essa coisa de escala, tanta gente já sai direito para deputado. Estou conversando com meu grupo de apoio porque, partindo para uma candidatura, é com o objetivo de ser vitorioso”, disse. Outro que depende de análises de viabilidade eleitoral é Sérgio Fernando (PHS).
DE OLHO EM DOBRADINHA
A Casa tem também os mais otimistas, que, como o estreante Edinho do Açougue (PTdoB), já se articulam mais abertamente para ampliar os votos e ganhar uma vaga. Ele tenta pela primeira vez o mandato estadual. “É um trabalho mais amplo, mas tem um deputado com o qual vou trabalhar fazendo dobradinha”, disse. O vereador Mohamed Rachid (PDT) é outro que, apesar de precisar de cerca de 50 mil votos, está animado.
“Diga aos outros que são 76 vagas, porque uma já é minha.”O vereador Cabo Júlio (PMDB), ex-deputado federal, também diz ter boas perspectivas. “Na última eleição, não entrei por causa da legenda. Este ano tenho viajado muito e mantido contato com minhas bases no interior”, disse. Condenado em primeira instância no caso da máfia dos sanguessugas, ele só será candidato se o projeto da Ficha-Limpa não prosperar no Congresso.
"O bando de inutés da camara municipal de BH tenta alçar voos mais altos, mas como se eles não são capazes de elaborar um projeto por menor que seja. Só se os eleiotres de Minas forem malucos. Em BH não dá para eleger tantos canalhas assim. Esses calhordas não conhecem as cidades do interior do Estado e nem nunca se preocuparam em conhecer. Conhecem sim Paris mas Sardoá nunca ouviram falar. É uma aberração."
Juliana Cipriani - Estado de Minas

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

As homenagens da Câmara Municipal de BH


Quem mandou votar nisso. Agora aguenta eleitor burro. KKKK.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Vereadores voltam a dificultar a transparência

Os vereadores de Belo Horizonte parecem ter dificuldades de levar para a prática o discurso de defensores da transparência na administração pública. Depois de derrubarem, no mês passado, a primeira proposta que abriria os dados do Executivo e do Legislativo à população, votaram na segunda-feira favoravelmente a um veto do prefeito que impedirá o acesso deles próprios à execução orçamentária da Prefeitura de Belo Horizonte.
Tais informações são essenciais para que eles exerçam uma das principais atribuições do cargo: a de fiscalizar. Na segunda-feira também, mais uma vez a apreciação do novo projeto de transparência foi adiada. Durante a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) pela Câmara, os parlamentares incluíram artigo pelo qual teriam acesso irrestrito às contas da PBH, podendo acompanhar a execução do orçamento em tempo real. O prefeito Márcio Lacerda (PSB) vetou o dispositivo, que voltou para decisão final dos vereadores.
Apesar de 23 deles terem assinado projeto pela abertura das contas do Executivo e do Legislativo, 19 votaram pela manutenção do veto à transparência. Outros 12 foram pela derrubada. Integrante da base, o vereador Arnaldo Godoy (PT) pediu que os colegas dissessem não ao veto, apoiado pelo parlamentar de oposição, Iran Barbosa (PMDB), mas o plenário seguiu a orientação do líder de governo, Paulo Lamac (PT).
Os parlamentares também mantiveram vetos às propostas prevendo o fortalecimento de ações para a educação básica e expansão da escola integrada e da política para criança e adolescente e construção de sedes para as regionais. O único veto derrubado foi o que previa incremento na política de escola especial da PBH.
Os vereadores Leonardo Mattos (PV) e a presidente da Casa, Luzia Ferreira (PPS), articularam a rejeição, alegando que os alunos portadores de necessidades especiais precisam de atendimento diferenciado. “Defendo o direito dos pais de escolherem o que é melhor para seus filhos e com o veto a PBH aborta qualquer possibilidade de investimento na educação especial”, disse Mattos.
Depois de uma semana sem votação, os vereadores destrancaram a pauta do plenário, votando os vetos, e aprovaram os projetos do Executivo que concedem isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Também aprovaram o projeto do vereador Fred Costa (PHS) que regulamenta critérios de segurança para instalação de marquises na cidade.
Briga Já o projeto que obriga Câmara e Prefeitura a divulgarem informações administrativas e financeiras à população – reapresentado depois que, alegando briga pela paternidade, os vereadores enterraram matéria semelhante – esbarrou mais uma vez em problemas de autoria. Desta vez o motivo foi o grande número de vereadores signatários do projeto.
O projeto não passou pela primeira comissão, a de Legislação e Justiça, porque regimentalmente somente um dos cinco integrantes e suplentes poderiam votá-lo, já que os demais também eram autores. Segundo o vereador Pablito (PTC), como o regimento não permite que os autores votem os projetos nas comissões, a proposta será devolvida à Mesa para designação de uma relatoria especial, à qual caberá o parecer.
O texto ainda passa pelas comissões de administração pública e orçamento, nas quais pode ter o mesmo problema, tendo em vista que mais da metade dos parlamentares assinou o projeto. Segundo a presidente da Casa, Luzia Ferreira (PPS), o projeto terá que esperar três dias para ser devolvido. Ela acredita que o mesmo problema não ocorra nas outras comissões. “Tem de fazer essa previsão e verificar quem não assinou ou convocar o suplente, se for o caso.
Hoje eu acho que os vereadores não estavam atentos para esse detalhe”, afirmou. A presidente da Casa afirma que, desta vez, há clima para aprovar a lei da transparência municipal. “Até porque a maioria já assinou o projeto”, disse. Para ela, o fato de os parlamentares terem mantido o veto da PBH hoje é um caso diferente. “Pesou a informação de que o governo já está preparando essa disponibilização para os vereadores em um sistema próprio. Hoje o secretário de governo Josué Valadão nos informou que brevemente os dados estarão disponíveis”, afirmou.
Sobre o fato de o projeto do Executivo de dar acesso à execução orçamentária aos vereadores não estar previsto em lei, Luzia Ferreira afirmou não duvidar do Executivo. “Além disso temos a lei federal pela qual não só o vereador mas toda a população vai ter acesso às contas públicas”, disse.
"E ainda tem vereador dizendo que se trabalha na câmara"
uai

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Cabo Júlio

Justiça condena Cabo Júlio por envolvimento na Máfia dos Sanguessugas


O vereador de Belo Horizonte e ex-deputado federal Cabo Júlio (PMDB) foi condenado na última sexta-feira pela 7ª Vara da Justiça Federal a devolver R$ 143 mil aos cofres públicos e pagar uma multa de três vezes valor embolsado do erário público, devido envolvimento na Máfia dos Sanguessugas. A decisão veio após ação civil pública impetrada pelo Ministério Público Federal (MPF) em Belo Horizonte em outubro de 2006.De acordo com a denúncia feita pelo MPF, Cabo Júlio teria apresentado 20 emendas ao orçamento para 18 municípios de Minas, para obras feitas por licitação, com empresas previamente escolhidas.
Em seguida, após a liberação da verba, o parlamentar recebia uma porcentagem do que era repassado aos empresários.No entendimento do juiz, Cabo Júlio teve papel fundamental no esquema de desvio de verbas, sendo condenado por improbidade. No entanto, a Justiça não acatou pedido do MPF de crime contra a moral pública, entendendo que não houve dano ou sofrimento psíquico da sociedade pelos crimes feitos pela Máfia dos Sanguessugas. Além da multa, o parlamentar também teve seus direitos políticos suspensos por dez anos.
Em nota divulgada em seu site, o vereador Cabo Júlio afirma que vai recorrer da decisão, que é de primeira instância. O político ainda questionou o fato de ser o único condenado, o que qualifica como perseguição política. “No processo em discussão não existe qualquer tipo de prova contra mim, principalmente porque o parlamentar não movimenta qualquer recurso, não compra, não licita, não presta conta, não tem acesso a recursos públicos”, defende.Candidato a uma vaga na Assembléia Legislativa em 2010, o político acredtia que a decisão não vai atrapalhar seus planos.
"Espero que a população não tenha tanta aminésia, já foi um erro ele ser eleito para vereador, agora quer novamente uma vaga na Assembléia."
uai

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Metade dos vereadores de BH quer virar deputado

Menos de um ano depois de serem eleitos, e com apenas seis meses de exercício do mandato, praticamente metade dos vereadores de Belo Horizonte já se articula para dar um salto na carreira. Amparados na legislação, que lhes permite disputar sem ter que deixar o cargo conquistado com o apoio de cerca de 1,7 milhão de eleitores da capital, os parlamentares trabalham para triplicar os votos e aumentar o reduto eleitoral.
O sonho é chegar, no pleito de 2010, à Assembleia Legislativa ou ao Congresso Nacional. Entre contas de vagas, partidos e projetos, nos corredores da Câmara Municipal já se fala em 20 pré-candidatos, entre os 41 vereadores. Na fila pela promoção, veteranos e novatos têm o discurso na ponta da língua: querem ampliar a atuação, levando suas propostas para o âmbito estadual ou federal. Na avaliação dos postulantes, será preciso aumentar a votação entre 6 mil e 8 mil para uma média de 35 mil a 40 mil, dependendo da chapa do partido ou coligação.
Quanto àqueles que os elegeram em 2008, eles garantem que não haverá abandono. Foi o que disse o vereador Fred Costa (PHS), reeleito com pouco mais de 10 mil votos.
“De forma alguma vou deixar meus eleitores órfãos. Vou continuar diariamente em BH, presente como estou, e com uma diferença: tendo verba de emendas parlamentares e, com elas, condição de deixar obras estruturantes para a cidade”, afirma. Costa disse ter sentido clima entre seus apoiadores para tentar um projeto maior e vê na ida para a Assembleia a possibilidade de colaborar no âmbito estadual.
Mais experiente, o vereador de quinto mandato Ronaldo Gontijo (PPS) diz ter a sensação de missão cumprida na Casa e segue a linha do partido, que quer eleger um deputado estadual em sintonia com a capital. Tenta pela segunda vez levar projetos votados no município para o estado. “A vantagem de concorrermos no meio do mandato é que não se perde a cadeira, por outro lado, se não formos eleitos, também teremos um desgaste”, resume.
A companheira de partido Luzia Ferreira também avalia a possibilidade de tentar uma cadeira na Assembleia, mas ambos aguardam uma decisão do partido. Outro que pretende ampliar a atuação para o nível estadual é Silvinho Resende (PT). “Já colhi experiência e conhecimento e vejo que é hora de fazer crescer meu trabalho”, disse. Para levar representação à sua região, Centro-Oeste do estado, Anselmo José Domingues (PTC) também pensa em tentar uma vaga de deputado estadual, mas depende da montagem da chapa do partido. A motivação regional também é o argumento do novato João da Locadora.
Inspirado no deputado federal e apoiador Miguel Correia Júnior (PT), ele tenta trocar a cadeira ocupada pela primeira vez por uma na Assembleia Legislativa. A diferença é que Correia Júnior saltou direto para Brasília. O pouco tempo não impede João da Locadora de ter o mesmo sentimento de missão cumprida que colegas mais experientes.
“Nosso trabalho está à altura dos nossos eleitores, não vejo por que não sair antes se esse é um clamor da nossa região”, disse. Segundo o vereador, Venda Nova “clama” por um representante na Assembleia. Sem escalaJá os vereadores Luís Tibé (PTdoB) e Leonardo Mattos (PV) querem evitar a escala e alçar voos mais altos. Vereador de primeiro mandato, Tibé se apresenta seguindo a estratégia do partido de tentar emplacar pelo menos 5 deputados federais e diz que, se houver necessidade, tenta uma vaga mesmo sem a certeza de vitória. Leonardo Mattos pretende ser candidato a senador, pois a eleição para deputado não lhe dará chances de colocar suas propostas, mas diz que vai depender das condições de disputa.
“Me interessa uma candidatura majoritária, mas pode ser que venha um pedido da Executiva Nacional (para a disputa de deputado) para conseguir votos. Se me colocarem em condições de disputar com os demais candidatos, eu vou, se for para ser engolido, não”, afirmou. Para a presidente da Câmara, Luzia Ferreira, o fato de tantos parlamentares postularem vagas no Legislativo municipal não deve prejudicar o andamento dos trabalhos na Casa. “Temos convivido com essa realidade em todas as últimas eleições, com cerca de 20 candidatos, mesmo assim os vereadores têm acompanhado as sessões”, disse.
"Se na Câmara eles não fazem nada imagem na Assembléia. É o caos total."
uai

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Vereadores batem ponto e deixam o plenário

Vereadores para a abertura das sessões plenárias não faltaram. Ao final do primeiro semestre da recém-empossada legislatura, os parlamentares compareceram, em média, a 80% das sessões ordinárias, isto é, bateram o ponto em 44 das 55 sessões realizadas. Entretanto, tanta assiduidade registrada nas atas das sessões não se traduziu em produção. Nada mais nada menos do que em 60% das sessões ordinárias realizadas – 32 delas – não houve quórum para dar sequência às discussões e votações.
Os vereadores registraram presença e menos de 21 permaneceram em plenário. Impasse político em algumas matérias, cotoveladas entre os novatos em busca de espaço político, um regimento interno que favorece esse comportamento e a pressão sobre o Executivo para a indicação de cargos comissionados são algumas das explicações para a atuação dos gazeteiros. Entre as matérias apreciadas e aprovadas em segundo turno em plenário, algumas se salvam: o Código de Edificações de Belo Horizonte, dois projetos que isentam de ISSQN os serviços prestados para a Fifa na Copa de 2014 e a prestação de serviços relacionados aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, a criação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a Lei de Orçamento Anual (LOA).
O rescaldo, entretanto, é contraproducente: 14 projetos incluídos na pauta receberam parecer de inconstitucionalidade na Comissão de Legislação e Justiça, mas tiveram aprovado em plenário recurso para prosseguir a tramitação, ainda que todas essas matérias estejam fadadas ao veto do Executivo. Há de tudo um pouco: da comercialização de queijos pré-fatiados ao estabelecimento das normas para a criação e instalação de helipontos e heliportos públicos e privados.
O ponto alto dos trabalhos legislativos no primeiro semestre, contudo, fica por conta das proposições que instituem datas comemorativas, títulos e denominações de probos públicos. Do Dia Municipal do Escoteiro e Dia Municipal do Maçon”, passando pelo título conferido a Belo Horizonte de Capital mundial dos botecos e títulos de cidades-irmãs de toda ordem, além do mês do “pit stop BH-inspeção veicular preventiva”, faltam dias no calendário para tantas homenagens.
Foram 10 neste primeiro semestre e há pelo menos três dúzias do gênero que entrarão em pauta após o recesso parlamentar de julho. São matérias que passam por apenas uma comissão temática, de Legislação e Justiça, e tramitam e são aprovadas mais rapidamente.
uai

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Propina na Câmara de vereadores de BH

Inquérito que apura proprina na Câmara de BH corre sob sigilo de Justiça
Ex-vereador Sérgio Balbino mantém denúncia de pagamento de propina
O Ministério Público Estadual começou a tomar os depoimentos dos envolvidos na denúncia de pagamento de propina para a aprovação, no ano passado, do projeto na Câmara Municipal de Belo Horizonte que autorizou a construção do Boulevard Shopping, conhecido como shopping do América, no Bairro Santa Efigênia, na Região Leste.
Esta semana foram ouvidos o vereador Hugo Thomé (PMN), que até o ano passado era ex-vice-presidente do América, o ex-vereador Carlúcio Gonçalves (PR) e o empresário Nelson Rigotto Gouveia, um dos sócios da NGR Empreendimentos, que detém 30% do shopping que ainda está em construção. O inquérito civil público foi instaurado pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público a partir do depoimento do ex-vereador Sérgio Balbino (PRTB), o Balbino das Ambulâncias, que entregou ao Ministério Público fita gravada de uma conversa de 14 minutos entre ele e o filho do empresário, que também se chama Nelson Gouveia.
Na gravação, os dois conversam sobre a devolução do dinheiro recebido por Balbino, conforme reportagens publicadas pelo Estado de Minas, em maio. Atendendo pedido dos investigados, o inquérito em tramitação na promotoria passou, desde o início deste mês, a tramitar em sigilo. Procurado pela reportagem, o advogado do empresário, Marcelo Leonardo, não quis adiantar detalhes do depoimento prestado pelo cliente. O ex-vereador Carlúcio não foi localizado.
uai

terça-feira, 7 de julho de 2009

A farra com o seu dinheiro.

Um monitor de 19" LCD LG na GPJ custa
MONITOR/TV LCD 19 LG M198WA PRETO PIAN Valor MP do Bem: R$ 531,01

A Câmara pagou R$ 1.100,00
MONITOR LCD 15.6 SAMSUNG 633NW PRETO WID Valor MP do Bem: R$ 298,77
Câmara paga R$ 690,00
Câmara paga R$ 250,00
CÂMARA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE
CNPJ: 17.316.563/0001-96.

A farra com o dinheiro público. Mais uma vez os vereadores de BH não tem escrúpulos com o erário público.

Nos termos da Deliberação n.º 01/2002 da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Belo Horizonte, os gastos com Ajuda de Gabinete no mês de referência foram, conforme consta das Prestações de Contas respectivas, os seguintes

Material e Serviço de Escritório 302.727,50

Copa Interna 49.826,71

Postagem 66.995,28

Combustível 96.143,98

Manut. Veículo 21.921,38

Loc. Veículo 37.269,00

Telecomunicação 21.273,21

Periódicos 634,22

Viagens a Serviço 7.105,15

TOTAL DA INDENIZAÇÃO 603.896,43
cmbh

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Curso de fotografia.

Programação: Projeto Câmara Fotográfica

Confira aqui a programação. Faça sua inscrição.
Data: 09 e 10 de julhoHorário: 9:00 às 12:00 hLocal: Sala de TreinamentoPúblico alvo: Servidores da CMBHVagas: 15 pessoasInstrutoria: Cid Ragnar
www.fotografobh.com.br

Objetivo:- Aprimorar a compreensão da fotografia digital- Conhecer o funcionamento e ajustes básicos em máquinas digitais- Aprender como fotografar melhorInscrições: Encerradas. Entretanto estamos recebendo inscrições para avaliação da demanda para abertura de uma nova turma. Abra o link ficha de inscrição, imprima uma cópia, preencha uma via e a encaminhe para a Escola do Legislativo, na Sala A-121 (ao lado do Cerimonial).Obs: Cada participante deverá levar sua própria máquina fotográfica digital.
"Quanto custou aos cofres públicos tudo isso?"
cmbh

Câmara faz homenagem ao Jornal Balcão

“O Jornal Balcão surgiu a partir de um conceito simples, mas altamente visionário e contemporâneo:
levar informação de qualidade e relevância, de forma realmente útil, para potencializar os negócios de compra e venda através de anúncios”. Assim o vereador Léo Burguês de Castro (PSDB) definiu a instituição homenageada na Câmara Municipal de Belo Horizonte pelo seu 20º aniversário. A solenidade indicada e presidida por Léo Burguês de Castro aconteceu no dia 22 de junho, às 20h, no Plenário Amynthas de Barros.

De acordo com o vereador a ação empreendedora e a visão estratégica de Paulo André de Alcântara Nacife, diretor-presidente do Jornal, foram decisivas para a construção das empresas que atualmente formam o Grupo Balcão.
“A sinergia e a troca de experiências entre os diretores do Grupo Balcão e sua equipe altamente arrojada permitem a construção de uma empresa com foco no negócio e participação ativa dos colaboradores. É um grupo que trabalha em conjunto na busca constante pela conquista de metas e objetivos, e assim, ele se mantém na hegemonia do mercado de classificados e na preferência dos anunciantes”, destacou.Criado em junho de 1989, o Jornal Balcão, nasceu com a proposta pioneira de oferecer anúncios gratuitos, na publicação impressa.
Atualmente, o Jornal tem duas edições semanais, com uma tiragem de trinta e cinco mil exemplares cada. Cada edição traz, em média, cento e oitenta páginas com a inserção de vinte e cinco mil anúncios, nas mais diversas seções. O Jornal é comercializado em cerca de dois mil pontos de venda na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Também fazem parte do Grupo Balcão, a TV Balcão, com dez anos de existência, a revista Autocar Brasil e o Cartão Anunciou Vendeu, um cartão de fidelidade do Grupo Jornal e TV Balcão que concede descontos e outros benefícios, nos mais de 650 pontos de venda credenciados à Rede Fideliza.
cmbh

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Abril, abriu mesmo a porteira do erário público.

Nos termos da Deliberação n.º 01/2002 da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Belo Horizonte, os gastos com Ajuda de Gabinete no mês de referência foram, conforme consta das Prestações de Contas respectivas, os seguintes

Material e Serviço de Escritório
303.682,72

Copa Interna
50.117,88

Postagem
58.286,15

Combustível
95.208,77

Manut. Veículo
19.751,63

Loc. Veículo
40.289,00

Telecomunicação
22.089,62

Periódicos
1.869,72

Viagens a Serviço
2.099,17

TOTAL DA INDENIZAÇÃO
593.394,66

Kennedy Guttierrez da LuzDiretor de Administração e Finanças

Março e a farra continua.


Nos termos da Deliberação n.º 01/2002 da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Belo Horizonte, os gastos com Ajuda de Gabinete no mês de referência foram, conforme consta das Prestações de Contas respectivas, os seguintes

Material e Serviço de Escritório
305.697,61

Copa Interna
44.140,15

Postagem
62.922,83

Táxi, Vale-Transporte, Combustível, Manutenção Geral e Locação de Veículos
155.476,80

Telecomunicação
24.303,56

Periódicos
1.673,53

Viagens a Serviço
4.739,07

TOTAL DA INDENIZAÇÃO
598.953,55

Kennedy Guttierrez da LuzDiretor de Administração e Finanças

Fevreiro a farra continua.


Nos termos da Deliberação n.º 01/2002 da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Belo Horizonte, os gastos com Ajuda de Gabinete no mês de referência foram, conforme consta das Prestações de Contas respectivas, os seguintes

Material e Serviço de Escritório 278.669,03
Copa Interna 41.274,08
Postagem 41.302,16
Táxi, Vale-Transporte, Combustível, Manutenção Geral e Locação de Veículos
155.490,66
Telecomunicação 16.266,37
Periódicos 5.223,01
Viagens a Serviço 2.667,99
TOTAL DA INDENIZAÇÃO
540.893,30

A gastança da Câmara Municipal de BH, mas janeiro não é férias??


Nos termos da Deliberação n.º 01/2002 da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Belo Horizonte, os gastos com Ajuda de Gabinete no mês de referência foram, conforme consta das Prestações de Contas respectivas, os seguintes

Material e Serviço de Escritório 263.080,81

Copa Interna 33.970,09 (essa copa é de doer)

Postagem 44.222,77

Táxi, Vale-Transporte, Combustível, Manutenção Geral e Locação de Veículos 126.963,37

Telecomunicação 12.033,57

Periódicos 3.416,20

Viagens a Serviço 974,71

TOTAL DA INDENIZAÇÃO 484.661,52

Eis a produção da câmara municipal de Belo Horizonte.

PRODUÇÃO LEGISLATIVA, A VERGONHA MINEIRA! PARA NÃO DIZER OUTRA COISA.

mara faz balanço de projetos aprovados no 1º semestre
O prefeito Marcio Lacerda (PSB) vai sancionar na sexta-feira, 3 de julho, em solenidade marcada para as 11 horas na sede da Prefeitura de Belo Horizonte, o projeto de lei que criou a Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
De autoria do Executivo, o 470/2009 foi um dos vários projetos de lei discutidos pela Câmara Municipal, durante o primeiro semestre de 2009, vitais para o crescimento da cidade e bem-estar da população. Foi aprovado em segundo turno, com 37 votos, na reunião plenária de 8 de junho último.

Edificações
Também deve virar lei nos próximos dias o projeto 373/2009 que instituiu o Código de Edificações (antigo Código de Obras elaborado em 1940). Foi aprovado em segundo turno, na sessão plenária de 22 de junho, com 38 votos.

Com vistas à Copa do Mundo de 2014, a Câmara Municipal aprovou ainda, em segundo turno e com 37 votos, na reunião plenária de 8 de junho, o projeto 493/2009 que isenta de impostos a Fifa (Federação Internacional de Futebol).
Também já virou lei o projeto 17/2009, de autoria do vereador Fred Costa (PHS), que permite a instalação de banheiros e energia elétrica nos pontos de táxis da cidade.

De autoria do vereador Alberto Rodrigues (PV), o prefeito também transformou em lei o projeto 67/2009, que declara Belo Horizonte a Capital Mundial dos Botecos, com comemoração especial no terceiro sábado de maio.

Aprovado em segundo turno, por unanimidade dos vereadores presentes em plenário, o projeto 134/2009 concede atendimento preferencial a gestantes, mães com crianças de colo, idosos e portadores de deficiências em estabelecimentos do município. A proposta é do vereador Anselmo José Domingos (PTC), secretário-geral da Mesa Diretora.

As reuniões plenárias serão reiniciadas no dia 3 de agosto para que os vereadores possam discutir e votar projetos de lei que estarão na Ordem do Dia do segundo semestre de 2009.

"Com um salário que chega aos R$ 50.000, de fato eles trabalharam e muito. Bando de parasitas. Mas quem mandou votar nisso, agora aguenta BH."

Informações na Superintendência de Comunicação Institucional (3555-1105/3555-1445).
CMBH

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Adriano Ventura

Projeto de Lei - 507 / 2009
AUTORIA: Vereador(a): Adriano Ventura
EMENTA: Declara de utilidade pública a Fundação de Saúde Integral-Humanística - FUNDASINUM
ASSUNTO: Utilidade Pública, [Fundação de Saúde Integral-Humanística, Integral, Humanística, FUNDASINUM].
FASE ATUAL: Procedimentos internos
cmbh

Elaine Matozinhos


Projeto de Lei - 511 / 2009
AUTORIA: Vereador(a): Elaine Matozinhos
EMENTA: Estabelece normas para o uso e a instalação de elevador.
ASSUNTO: Utilização, instalação, aparelho de transporte, obrigatoriedade, presença, empregado, edificação, horário de funcionamento, jornada de trabalho, requisito, habilitação, afixação, cartaz, publicidade, localização, informação, [ascensorista, Corpo de Bombeiro Militar].
FASE ATUAL: Procedimentos internos
cmbh

Luzia Ferreira


Projeto de Lei - 519 / 2009
AUTORIA: Vereador(a): Luzia Ferreira
EMENTA: Declara de utilidade pública a Sociedade "Ser em Si-Sexualidade, Energia e Referência em Si".
ASSUNTO: Utilidade Pública, [Ser em Si-Sexualidade, Energia e Referência em Si].
FASE ATUAL: Procedimentos internos.
cmbh

Anselmo José Domingos

Projeto de Lei - 522 / 2009
AUTORIA: Vereador(a): Anselmo José Domingos
EMENTA: Dispõe sobre a instalação de placas educativas destinadas a coibir a prática de dar esmolas a crianças e adolescentes, e dá outras providências.
ASSUNTO: Instalação, placa, publicidade, educação, informação, localização, proximidade, semáforo, criança, adolescente, carente, competência, campanha, prazo, [esmola].
FASE ATUAL: Procedimentos internos
cmbh

Alberto Rodrigues

Projeto de Lei - 543 / 2009
AUTORIA: Vereador(a): Alberto Rodrigues
EMENTA: Dá o nome de ARIETA BISTENE FARAH à Rua 39 no Bairro Goiânia.
ASSUNTO: Próprio público, denominação, logradouro, [Arieta Bistene Farah, Rua 39, Trinta e Nove, código 064583, Bairro Goiânia].
FASE ATUAL: Procedimentos internos.

cmbh

Bruno Miranda


Projeto de Lei - 560 / 2009
AUTORIA: Vereador(a): Bruno Miranda
EMENTA: Institui o dia do cirurgião-dentista no âmbito do município.
ASSUNTO: Criação, data comemorativa, [Dia do cirurgião-dentista, vinte e cinco de outubro, 25/10].
FASE ATUAL: Procedimentos internos.
"É triste ter um parlamentar assim."
cmbh

Arnaldo Godoy


AUTORIA: Vereador(a): Arnaldo Godoy
EMENTA: Institui o Dia Municipal da Mobilização Social pela Educação.
ASSUNTO: Data comemorativa, criação, objetivo [Dia Municipal da Mobilização Social pela Educação, dezenove de setembro, 19/09].
FASE ATUAL: Procedimentos internos
"Não seria assim interessante fazer leis para melhorar a educação?"
cnbh

terça-feira, 30 de junho de 2009

Vereadores de BH é uma vergonha nacional.

Sinceridade sinto vergonha em ser moradora de BH e cumpridora das minha obrigações. Meu Deus nunca vi tantos projetos imbecies. Será que não merecemos projetos reais? Será que somos de fatos os bobos da corte? Até quando vamos aguentar esses homens que se dizem paralamentares? É lamantável que a população de Belo Horizonte seja tão irresponsável, tão analfabeta política que coloca no poder pessoas sem nenhum compromisso com a população que paga e muito bem os altos salários desses déspotas. Reage BH, do contrário seremos mais uma cidade do nordeste onde os 'reis' dão as cartas.
Basta de tanta falta de carater.

Léo Burguês de Castro


AUTORIA: Vereador(a): Léo Burguês de Castro
EMENTA: Dispõe sobre a isenção ao doador de sangue e de órgãos do pagamento de taxas de inscrição a Concursos Públicos e adota outras providências.
ASSUNTO: Doação, sangue, órgão, isenção, pagamento, taxa, inscrição, concurso público, administração direta, administração indireta, direito, comprovação, limitação, enquadramento, definição, obrigatoriedade, informação, edital, documentação, prazo.
FASE ATUAL: Procedimentos internos
cmbh

João Oscar

Projeto de Lei - 567 / 2009
AUTORIA: Vereador(a): João Oscar
EMENTA: Dispõe sobre a obrigatoriedade de manutenção de caixas d'água limpas e tampadas.
ASSUNTO: Obrigatoriedade, manutenção, higiene, reservatório, proprietário, edificação, prazo, registro, fiscalização, infração, penalidade, notificação, irregularidade, multa, valor.
FASE ATUAL: Procedimentos internos
"Gostaria de saber como o nobre vereador iria fiscalizar isso? Será que ele pretende dar emprego para toda a sua familia e amigos"?

cmbh

Hugo Thomé


AUTORIA: Vereador(a): Hugo Thomé
EMENTA: Declara a Capital Mundial Da "Caminhada" a cidade de Belo Horizonte e dá outras providências.
ASSUNTO: Criação, data comemorativa, comemoração, [ Capital Mundial da Caminhada. Dia Mundial da Caminhada. Primeiro domingo de outubro, 1º domingo de outubro ].
FASE ATUAL: Procedimentos internos.
cmbh

Pablo César - Pablito


AUTORIA: Vereador(a): Pablo César - Pablito
EMENTA: Declara Utilidade Pública a Associação Comunitária Cultutal, Esportiva, Beneficente, Evangélica e Social da Região Norte - ACCEBES.
ASSUNTO: Utilidade Pública, [Associação Comunitária Cultutal, Esportiva, Beneficente, Evangélica e Social da Região Norte, ACCEBES].
FASE ATUAL: Aguarda emenda
cmbh

Anselmo José Domingos


AUTORIA: Vereador(a): Anselmo José Domingos
EMENTA: Declara de Utilidade Pública a "Fraternidade Espírita Nosso Pequeno Lar".
ASSUNTO: Utilidade Pública, [Fraternidade Espírita Nosso Pequeno Lar].
FASE ATUAL: Aguarda emenda
cmbh

Divino Pereira


AUTORIA: Vereador(a): Divino Pereira
EMENTA: Institui no Calendário Oficial do Município de Belo Horizonte o "Dia do Controlador de Pragas".

ASSUNTO: Criação, data comemorativa [ Dia do Controlador de Pragas, vinte e seis de setembro, 26/09].
FASE ATUAL: Procedimentos internos.
cmbh

Por Alberto Rodrigues, BH é capital dos botecos.

CAPITAL DOS BOTECOS

Lei favorece divulgação do turismo e gastronomia de BH
“O povo daqui é discreto, tem receptividade e é hospitaleiro. A ausência de praias, por exemplo, é substituída por outros atrativos. Uma boa conversa resgata tradições e origens. Além disso, Belo Horizonte é sede de eventos de grandeza a nível nacional, como os festivais “Comida di Buteco” e “Brasil Sabor”. Com a sanção da Lei 9.714, podemos ganhar repercussão lá fora e garantir a preservação dessa nossa cultura”, explicou o vereador Alberto Rodrigues (PV).


O parlamentar é autor do PL 67/09, que deu origem à Lei que declara Belo Horizonte a Capital Mundial dos Botecos, sancionada no dia 24 de junho pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB) e publicada no Diário Oficial do Município (DOM) no dia 25.


De acordo com a Lei 9.714, a data será comemorada anualmente no terceiro sábado de maio e fará parte do Calendário Oficial de Eventos do Município, com objetivo de transformar a cidade em referência no turismo e na gastronomia do povo belo-horizontino. São considerados botecos estabelecimentos como bares e restaurantes.


Alberto Rodrigues comentou que a repercussão na mídia foi excelente e acrescentou que Belo Horizonte é sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014, podendo vir a atrair um maior público com a Lei sancionada. “A fama do município repercute tanto em outras nações que até mesmo o jornal americano “The New York Times”, um dos principais dos Estados Unidos, fez referência a Belo Horizonte. Foram publicadas fotografias e elogios de maneira geral, sobre a cultura da capital e sobre a quantidade e qualidade dos estabelecimentos que podem ser freqüentados em BH. São pelo menos 12 mil espalhados pela cidade”, explicou o vereador.

"Ser a capital dos botecos era a única coisa que faltava para BH. A cidade não tem necessidade de mais nada. A saúde é a melhor do país, educação essa é de doer, todos os anos lançamos no mercando um bando de adolescentes que não sabem ler e escrever, moradia, ah é de lascar, segurança, empregos etc, tudo isso BH tem de sobra. Então o que resta aos nobres vereadores? Absolutamente nada. Parabéns inertes."

cmbh

A paida do dia!

ÉTICA

Vereadores são convidados para Fórum sobre ética em Brasília
A presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereadora Luzia Ferreira (PPS), e os outros 40 parlamentares da Casa foram convidados na segunda-feira, 29 de junho, pela Câmara dos Deputados, para participar do “I Fórum Nacional Ética e Cidadania na Sociedade Brasileira”, a pedido do presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa, Deputado Federal José Carlos Araújo (PR/BA).
cmbh

Hugo Thomé faz homenagens com dinheiro publico

CMBH entrega título de cidadania a João Batista de Almeida

A Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) reuniu-se, em caráter solene, no dia 20 de junho, para a entrega do Diploma de Cidadania Honorária de Belo Horizonte a João Batista de Almeida, por indicação do vereador Hugo Thomé (PMN). O parlamentar decidiu homenagear João Batista de Almeida por sua trajetória profissional e pessoal.

“Recebi a homenagem com maior alegria do mundo. Foi uma surpresa também. Nasci na Zona da Mata em Juiz de Fora, vim para Belo Horizonte com 19 anos, concentrei aqui meus esforços, estudei, me profissionalizei e constitui família”, disse João Batista. “Belo Horizonte é a melhor cidade do Mundo, eu adotei a cidade como minha cidade natal, mesmo não sendo. BH me acolheu de uma forma extraordinária e realmente me considero um Belo-horizontino” relatou o homenageado expondo seus sentimentos e agradecendo também o vereador pela iniciativa e reconhecimento. Para João Batista, receber esta homenagem foi motivo de muita alegria, ele se sentiu honrado pelo reconhecimento do trabalho de toda uma vida.
"Esse é o trabalho de um vereador preocipado com os grandes problemas que aflige a cidade. Parabéns vereador."
fonte: cmbh

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Contribuinte paga até churrasco de vereadores

MP investiga até churrasco de vereadores

Vereadores recebem verba de R$ 15 mil. Segundo denúncias, dinheiro foi usado até para pagar churrasco

Além da investigação do suposto esquema de pagamento de propina para aprovação de projeto de lei que teria beneficiado o megainvestimento Boulevard Shooping, no Bairro Floresta – conforme mostrou na semana passada o Estado de Minas –, a Câmara Municipal de Belo Horizonte é alvo de pelo menos outros dois inquéritos civis públicos instaurados na Promotoria de Defesa do Patrimônio Público. Um deles apura denúncias de uso irregular da verba indenizatória de R$ 15 mil mensais paga aos 41 vereadores.
O dinheiro público foi gasto para despesas como pagamento de churrascos, gráficas, gasolina, IPVA e até seguro obrigatório. No outro inquérito, o que se investiga são os gastos com veículos pelos parlamentares. Na última legislatura, o aluguel de carros podia ser feito até mesmo de uma pessoa física, sem qualquer tipo de controle do dinheiro. Para um melhor controle da aplicação das verbas com o aluguel de veículos, o promotor João Medeiros, que preside esse inquérito, recomendou que a Câmara Municipal fizesse licitação para a escolha de uma empresa que forneceria os veículos.
A recomendação, no entanto, não foi acatada pela Casa. Em reunião com o Ministério Público, no mês passado, a presidente da Câmara, Luzia Ferreira (PPS), informou ao promotor que não ia aceitar a recomendação porque já haviam sido criados, no ano passado, alguns critérios para a contratação e o uso dos veículos. Ela informou que os gastos com transporte não poderiam ultrapassar 40% do valor da verba indenizatória.
Além disso, está vetado o aluguel de carros de pessoa física, sendo que nos casos de aluguel de empresas é indispensável a prestação de contas com notas fiscais, registro na Junta Comercial e certidão negativa de débito.De acordo com o ex-vereador Sérgio Balbino, o Balbino das Ambulâncias (PRTB), em depoimento ao Ministério Público Estadual, os contratos de aluguel de veículos estavam sendo usados por vários parlamentares para encobrir contratos de leasing (contratos de arredamento), que permitiam a quitação do veículo depois do mandato.
Esses contratos também são alvo de análise pelo MP, que pretende ajuizar uma ação contra a Câmara Municipal caso os novos controles estabelecidos pela Casa não sejam considerados eficientes. “Acredito que a licitação deveria ser adotada, mas acompanho a movimentação de outros legislativos de autorregulação do uso da verba indenizatória para avaliar a conveniência ou não da ação”, disse Medeiros.Ambulância Um dos bons exemplos da falta de controle dos gastos da verba indenizatória parte do próprio ex-vereador Sérgio Balbino. Ele conta que não tinha como gastar todo o dinheiro extra e, então, teve a ideia de alugar cinco veículos, que foram usados como ambulâncias durante seu mandato.
“Realmente, usei todo o recurso, aplicando de volta na comunidade. Não sei por que as críticas”, afirmou. Na verdade, para o MP, o dinheiro não está simplesmente retornando à comunidade, mas sim sendo usado para campanha do próprio parlamentar, que tem o apelido de Balbino das Ambulâncias.No olho do furacão, o ex-vereador põe ainda mais pimenta no caldeirão de escândalos lembrando que o desvio da verba indenizatória tem sido acobertado também por notas de gráficas.
Ele diz que ao encomendar cartões de uma delas, usualmente fornecedora para outros parlamentares, recebeu a proposta do fornecimento de notas com valores superiores aos serviços prestados para dar legalidade a gastos não autorizados ou não cobertos por documento fiscal. Balbino das Ambulâncias forneceu ao MP o nome de uma das empresas para apuração. “Pretendia fazer cartões de apresentação e quando procurei por ela recebi de cara a proposta. Recusei porque meu pedido não ultrapassava a casa dos R$ 2 mil”, disse.Entretanto, a prática do fornecimento de notas frias parece ser mais comum do que se pode imaginar na Câmara Municipal de Belo Horizonte.
As investigações apontam que uma outra gráfica teria fornecido a um vereador uma nota fiscal de valor superior a R$ 12 mil, quantia muito próxima dos R$ 15 mil da verba indenizatória. Assim como as gráficas, para justificar o gasto do dinheiro público são apresentados documentos fiscais de promoção de churrascos, pagamento de seguro obrigatório, IPVA – hoje proibidos – e gasolina, entre outros.
uai

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Vereadores de Bh estam se lixando para a opinião publica.

Câmara Municipal de BH ignora escândalo

Parlamentares acusados por ex-colega de receber propina de empreiteira aproveitaram sessão de ontem para se defender e requerer que acusação contra eles seja esclarecida

Apesar do pedido de um grupo de vereadores, a Câmara Municipal de Belo Horizonte não vai investigar as denúncias de que 10 vereadores, entre eles alguns da legislatura passada, receberam propina para aprovar as alterações na Lei de Uso e Ocupação do Solo que permitiram a construção do Boulevard Shopping, um empreendimento privado situado na Avenida dos Andradas, no Bairro Santa Efigênia (Região Leste).
A presidente da Câmara, Luzia Ferreira (PPS), divulgou nota em que afirma que vai aguardar a conclusão das investigações do Ministério Público Estadual para tomar as providências que forem necessárias. O vereador Alberto Rodrigues (PV) disse que é vítima de calúnia por parte de seu ex-colega Sérgio Balbino (PRTB), o Balbino das Ambulâncias, autor da denúncia, e defendeu que o MP dê prosseguimento às investigações do suposto pagamento de propina, para comprovar sua inocência. Segundo Rodrigues, o ex-parlametnar é um “doente mental que se dedicava a atacar pessoas de bem”. Rodrigues, jornalista esportivo há 50 anos, afirmou que vai processar o ex-vereador em razão das acusações infundadas prestadas por ele em dois depoimentos ao MP. E disse que abre seu sigilo bancário para facilitar as investigações. Segundo o vereador, ele votou a favor da aprovação do projeto do Boulevard Shopping porque o empreendimento “era bom para a cidade”.
“Sofri uma injustiça sem prova nenhuma de um psicopata”, afirmou Rodrigues, que foi relacionado ao lado de outros oito vereadores como beneficiário de recursos pagos pela NRG Empreendimentos Ltda, dona de 30% do shopping. Ele contou que o desespero do ex-vereador é por estar desempregado, depois de não conseguir se reeleger. “Eu mesmo estive em uma reunião com alguns vereadores, entre eles o Balbino, e ele ficou implorando ao prefeito Fernando Pimentel um emprego porque não tinha como sustentar seus filhos”, disse o vereador, que ocupou na quinta-feira a tribuna da Câmara para rebater as acusações.
Corregedoria
O líder da bancada do PSDB, vereador Leo Burguês, afirmou que as denúncias são “sérias e muito graves”, por isso deveriam ser investigadas pela corregedoria da Casa. Segundo ele, a bancada protocolou um pedido na presidência da Câmara para que a corregedoria abra processo para investigar o caso. O corregedor João Oscar (PRTB) lamentou as denúncias, mas disse que só pode abrir um procedimento para investigar se for provocado pela direção da Casa. “E a decisão da Casa é aguardar a conclusão das investigações do Ministério Público”. O vereador Geraldo Félix (PMDB) também defendeu as investigações e negou que tenha recebido dinheiro para aprovar o projeto, aprovado ano passado em tempo recorde, dois meses e meio, depois de alguns obstáculos impostos pelos parlamentares, como a redução da área a ser construída proposta pela Prefeitura de Belo Horizonte no projeto original.
O vereador disse que já andava desconfiado de que viria uma “bomba” para cima da Câmara depois da publicação de reportagem pelo Estado de Minas revelando que eles recebem cerca de R$ 53 mil por mês, entre salário e penduricalhos. “Errou, tem de pagar. Tudo o que se faz aqui tem de ser apurado”, defendeu. Rodrigues e Félix foram os únicos vereadores investigados que compareceram ao plenário na quinta-feira à tarde.
A vereadora Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB), por meio de nota, classificou como “irresponsável” a denúncia feita pelo ex-vereador Balbino. Ela afirma que votou pela aprovação do projeto por causa de sua importância para a geração de empregos na cidade. “Considero que todas as denúncias devem ser apuradas para que aqueles como eu, vítimas de qualquer injúria, possam reclamar seus direitos constitucionais”, diz a nota.
uai

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Grupo pagou a vereadores para liberar shopping

Obra do centro de compras na Avenida dos Andradas.


Empreendedor teria pago R$ 300 mil a parlamentares para apressar liberaçãoUm esquema de pagamento de propina para votação de projetos na Câmara Municipal de Belo Horizonte, envolvendo 10 vereadores, alguns da legislatura passada, começa a ser investigado pelo Ministério Público Estadual.
O inquérito civil público foi instaurado a partir do depoimento do ex-vereador Sérgio Balbino (PRTB), o Balbino das Ambulâncias, que entregou uma fita gravada com diálogos que revelam a negociata, os quais o Estado de Minas teve acesso. No grupo, há vereadores que teriam recebido até R$ 30 mil para votarem a favor do projeto que liberou a construção do Boulevard Shopping, um empreendimento privado, na Avenida dos Andradas, no Bairro Santa Efigênia.

Os valores foram pagos em espécie, em envelopes pardos, um dia depois da votação, em maio do ano passado. De acordo com o ex-vereador Balbino das Ambulâncias, o grupo de vereadores exigiu o pagamento de R$ 500 mil para a aprovação do projeto do empresário Nelson Rigotto Gouvêia, sócio-proprietário da empresa NRG Empreendimentos Ltda., que por sua vez detém 30% do investimento do Boulevard Shopping.

A primeira reunião de negociação aconteceu em uma das sedes da empresa na Rua David Campista, 236, também na Floresta. Balbino conta que participou da primeira rodada do acerto, depois de ter sido “convidado para receber uma ajuda de campanha em troca de apressar a votação do projeto”. O valor da propina, entretanto, ficou fechado em R$ 300 mil, a serem pagos em duas parcelas: R$ 160 mil após a votação e outros R$ 140 mil depois da aprovação de alterações no projeto original.

Devolução Balbino das Ambulâncias prestou três depoimentos ao Ministério Público Estadual, sendo o primeiro a assessores da Procuradoria-Geral de Justiça e outros dois à Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, ao promotor Eduardo Nepomuceno, a quem foi entregue cópia da gravação, em 25 de maio. Nela, o ex-vereador demonstra a compra da votação ao registrar a devolução do dinheiro que recebeu – R$ 30 mil, ao filho do empresário Nelson Gouvéia, novamente na sede na empresa na Floresta. Segundo Balbino das Ambulâncias, a devolução aconteceu no mesmo dia em que recebeu o dinheiro, já à noite.

“Eu me infiltrei nesse grupo de vereadores para comprovar a corrupção. Não concordo com isso, o que me fez devolver os valores”, afirmou o ex-vereador. O ex-parlamentar não sabe informar se a segunda parte do acerto foi feita, mas garante que os R$ 160 mil foram distribuídos da seguinte forma: R$ 30 mil para os articuladores da negociação – ele, Carlos Lúcio Gonçalves, o Carlúcio Gonçalves (PR), que não se reelegeu, e Hugo Tomé (PMN) – e o restante, ou seja R$ 70 mil, para serem distribuídos igualmente para Alberto Rodrigues (PV), Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB), Geraldo Félix (PMDB), Reinaldo Lima (PV), Vinicius Dantas (PT), Valdir Antero Vieira, o Índio (PTN), e Valdivino Pereira (PTC), sendo que os quatro últimos não conseguiram se reeleger.

Balbino das Ambulâncias afirmou ainda que até a partilha da propina gerou uma queda de braço entre o grupo devido à diferença dos valores. “Para acalmar os ânimos, o Carlúcio disse que os outros receberiam uma maior parte no pagamento da segunda parcela”, explicou o ex-vereador.

"Esses são os parlamentares que representam a populaçãoO PM deverá fazer uma devassa nesta denuncia e punir com rigor essas pessoas que usam o cargo politico em beneficio proprio. É uma vergonha."
uai

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Vereadores pressionam PBH por cargos comissionados


A nomeação para os 300 cargos comissionados de segundo e terceiro escalão da Prefeitura de Belo Horizonte se tornou um cabo de guerra. Vereadores e partidos têm pressa. A administração Márcio Lacerda (PSB), não. São 1.300 indicados, de todo os 19 partidos políticos representados na Câmara Municipal de Belo Horizonte, uma lista que não para de inchar.
A cada dia novos currículos aterrissam sobre as mesas das assessorias do prefeito. Os interessados são submetidos a um crivo técnico que envolve a análise do perfil e das habilidades, entrevistas e, em alguns casos, até prova escrita. A tantos critérios soma-se a equação política: ainda que de antemão se saiba que mais de três quartos das indicações serão rejeitadas, é preciso encontrar certo equilíbrio entre os contratados, que terão de ser distribuídos proporcionalmente ao peso e ao apoio esperado em plenário.A seleção é descentralizada e ocorre nas secretarias e diretorias. Ao final do quarto mês de governo, não mais do que 10% dos cargos foram preenchidos.
“É tempo demais”, reclamam vereadores que pretendem ser base de governo, ainda que durante as eleições tenham apoiado outros candidatos. Alguns dos mais próximos, que estiveram com Lacerda desde o primeiro turno, são mais contundentes na cobrança, até porque são mais pressionados pelas bases que os apoiaram e, em alguns casos, foram exonerados do governo em dezembro. “Daqui a pouco haverá greve em plenário”, sugere um deles. O líder do governo, Paulo Lamac (PT), rebate: “O que funciona sob pressão é panela.
A orientação é fazermos diálogo franco e aberto”.Com um viés mais empresarial do que político, Márcio Lacerda não se apressa. Para ele, as escolhas terão repercussão sobre o andamento dos projetos estruturadores, sobre os quais repousa o sucesso administrativo de seu governo. “A máquina pública está aí para prestar serviço ao cidadão. Se não tiver pessoas qualificadas, não vai cumprir a sua missão. É preciso ser criterioso ”, argumenta Márcio Lacerda. “Estou indo por etapas. É mais lento do que esperávamos.
É um mosaico complicado: são muitos partidos e o número de vagas é pequeno”, acrescenta Lacerda. O prefeito afirma sem constrangimento: “Até hoje essa foi para mim uma das tarefas mais difíceis da minha vida”. Ao final do processo de seleção, que Lacerda sabe, não será concluído este mês e provavelmente não no próximo, nem todos podem estar satisfeitos. “A ordem é conversar”, considera o prefeito.VotosPara vereadores, o conceito de resultado é bem diferente.
Muita conversa com pouco atendimento das demandas é conversa malsucedida. Por enquanto, o plenário é cauteloso. Dos 41 vereadores, só a bancada peemedebista se declara independente. Mesmo assim, até agora tem sido de uma independência cordial: nenhum projeto de interesse do governo já está em condições de tramitar em plenário. O fato é que não se sabe como será o comportamento nas negociações que antecedem a aprovação das matérias, não apenas dos vereadores independentes, como dos novatos e da base aliada, caso contrariada sistematicamente.O primeiro grande teste de fogo de quem é base de governo será na votação do novo Código de Obras, matéria do Executivo encaminhada à Câmara Municipal, que ainda tramita nas comissões.
A PBH encaminhou ainda outros três projetos: a criação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Conselho Municipal de Esportes e, na terça-feira, projeto que autoriza a contratação de mais professores, dada a abertura de vagas para a educação infantil, o que suporá provavelmente novos concursos públicos. Nenhum dos projetos já percorreu o rito que antecede o plenário. Portanto, neste momento, o poder de pressão dos vereadores é pequeno. A pauta de votação está repleta de matéria dos próprios parlamentares. Quem propõe greve branca, como forma de pressionar o governo, pode dar um tiro no pé. “Não podemos fazer greve contra os nossos próprios projetos”, afirma Luzia Ferreira (PPS), presidente da Câmara Municipal.
"Seria muito assustador se os vereadores brigassem para trabalhar para a população, mas pedir cargos para alguns isso já é de praxe. É bom para os belo-horizontinos aprenderem a votar, Teremos mais 4 anos de pura sacanagem."
uai

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Cabo Julio o sanguessuga dá mau exemplo de novo.

Sanguessuga dá mau exemplo na Câmara de BH
Com a experiência de quem já foi deputado por dois mandatos, Cabo Júlio, que recebeu cheque e depósitos dos líderes da máfia das ambulâncias, tenta comandar vereadores de BH


Cabo Júlio (D) em reunião na Câmara da capital mineira. Ex-deputado tem usado das mais variadas artimanhas para impedir votações em plenário


Apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos principais integrantes da máfia dos sanguessugas em Minas Gerais e réu em diversas ações de improbidade ajuizadas pelo Ministério Público Federal sob a acusação de recebimento de propina e desvio de recursos públicos, o ex-deputado federal Cabo Júlio (PMDB) é hoje um dos principais “comandantes” da Câmara Municipal de Belo Horizonte.


Oficialmente, ele é apenas o líder da segunda maior bancada da Câmara, mas basta acompanhar algumas sessões para perceber que o ex-deputado federal já virou um espécie de líder informal entre os vereadores, principalmente entre o grupo de novatos que estrearam este ano na política. No processo que responde na Justiça, consta que Cabo Júlio recebeu dos donos da Planam – empresa do Mato Grosso que liderava a máfia dos sanguessugas – 12 depósitos em dinheiro no valor total de R$ 116,8 mil, feitos na época em que era deputado, e um cheque de R$ 100 mil para “comprar uma casa”.
Na Câmara, Cabo Júlio, eleito vereador com 6.739 votos, é quem comanda a derrubada de quórum durante as sessões e a votação de todos os projetos. Foi ele quem articulou a pressão feita pelos vereadores, que ameaçaram derrubar alguns vetos do prefeito Márcio Lacerda (PSB), com o objetivo de apressar o preenchimento de cargos do terceiro escalão.




Folheto com propaganda de Cabo Júlio em 2006 mostra o então parlamentar federal rodeado de ambulâncias que 'conseguiu' para os municípios. Sempre de terno, indumentária obrigatória na Câmara dos Deputados, mas não muito usual entre os vereadores da capital, é raro o dia em que ele não vai à tribuna desancar a prefeitura. Já ameaçou criar comissões parlamentares de inquérito para investigar a guarda e a previdência municipal e apresentou diversos requerimentos exigindo informações sobre repasses de recursos das secretarias para organizações não governamentais. Tanta desenvoltura não é sem motivo. Líder da greve da Polícia Militar em 1997, foi eleito o deputado federal mais bem votado do estado em 1998. Na eleição seguinte reelegeu-se, já com uma votação menor, mas ainda expressiva.
No entanto, não conseguiu um terceiro mandato depois que seu nome apareceu na Operação Sanguessuga, deflagrada PF em 2005, para desbaratar um esquema de fraude envolvendo emendas parlamentares destinadas à compra de ambulâncias superfaturadas. Antes de o esquema vir à tona, o deputado era praticamente o rei das ambulâncias no estado. Chegou a divulgar panfletos de propaganda rodeado de unidades móveis de saúde compradas com emendas de sua autoria. Ao todo, destinou 14 emendas para a compra de ambulâncias em diversos municípios.

ESTRATÉGIA
Apesar de dominar o “modus operandi” do Legislativo, Cabo Júlio pode ter sua carreira encurtada por causa do processo que responde no Tribunal Regional Federal justamente por causa das ambulâncias. A defesa do vereador tem feito de tudo para protelar seu andamento. Já questionou a validade e pediu perícia nas escutas telefônicas feitas pela PF com a autorização da Justiça durante o andamentos das investigações. Também pediu uma análise na auditoria feita pela Controladoria Geral da União nas prestações de conta das compras de ambulâncias feitas com emendas de sua autoria.
Todas apontam para a existência de superfaturamento e danos ao erário. Solicitou ainda perícia contábil nas transferências e depósitos feitos em dinheiro pela Planan em sua conta corrente para provar que não se tratava de propina, e sim de doações de campanha eleitoral. Mas a estratégia não tem funcionado. A Justiça acatou apenas seu pedido de indicação de testemunha.
A estratégia de protelar não é sem motivo. Um dos procedimentos contra ele que tramita na Justiça Federal em Belo Horizonte tem 17 volumes e indícios contundentes do envolvimento do atual vereador no esquema de fraude. Desde que começou a tramitar, esse procedimento estava protegido por segredo de Justiça. No dia 19 de fevereiro, o sigilo foi retirado por determinação do juiz da 7ª Vara Federal, Rodrigo de Godoy Mendes, e pode ser consultado no balcão da secretaria.
Nesse processo, as principais provas contra o vereador são os depoimentos de Luiz Antônio Trevisan Vedoin e Darci Vedoin, sócios proprietários da Planam. Nele, a família Vedoin detalha os 12 depósitos em dinheiro, no valor total de R$ 116,8 mil, feitos na conta do então deputado. Conta ainda das duas reuniões feitas entre Cabo Júlio e prefeitos para combinar a liberação das emendas. E ainda revela que a empresa deu um cheque de R$ 100 mil para o então deputado adquirir uma casa.
DEFESA
Cabo Júlio não foi encontrado pela reportagem em seu celular para comentar o processo. Mas em sua defesa ele nega a participação no esquema de fraudes e garante que todos os depósitos feitos em sua conta são doações de campanha eleitoral. Esse é o principal argumento dos advogados do parlamentar. No processo, o juiz Rodrigo de Godoy Mendes dá prazo para que ele apresente sua prestação de contas da campanha eleitoral. O vereador diz ainda que vive em dificuldades financeiras e nega que tenha recebido propina em troca da liberação das emendas.
"É uma aberração o que os belo-horizontes fizeram, colocar de novo na vida pública homens com um passado desses. Agora temos que aguentar um babaca desse comandar a Câmara Muncipal da 3ª capiatl do país. É um escarnio."
uai

segunda-feira, 23 de março de 2009

MP barra a farra com dinheiro publico.



MP barra festa de vereador de BH com o cantor Leonardo
Ao lado do cantor Leonardo, o vereador Wellington Magalhães (E) posou para os "convidados" da sacada de seu escritório político

A comemoração do aniversário do vereador Wellington Magalhães (PMN) tinha tudo para integrar o calendário das festas populares da Região Noroeste de Belo Horizonte. Algumas dezenas de milhares de amigos dispostos a se reunir em via pública, para em coro cantar e bater palmas, o parlamentar já tinha asseguradas.
Oitenta pipi-móveis instalados ao longo da Avenida Américo Vespúcio, barracas com bebidas e comestíveis, uma empresa de segurança particular e nada mais nada menos do que o cantor Leonardo, Wellington Magalhães também garantiu. Ao contrário do que ocorreu no ano passado, quando o “parabéns” foi celebrado em megaevento com o sertanejo Eduardo Costa, este ano tantos ingredientes não resultaram numa apoteótica “virada” da idade. Toda a sincronia acabou em um perfeito bolo.
O Ministério Público Estadual obteve liminar na Justiça cancelando o show, argumentando não haver condições de segurança no local, que está nas proximidades do Complexo Sumaré. Depois de ouvir os órgãos da segurança pública, a promotora de Habitação e Urbanismo, Cláudia Ferreira de Souza, considerou que o vereador não apresentou projetos capazes de assegurar o megaevento, sobretudo ao Corpo de Bombeiros.
Na ação proposta, a promotora assinalou que a Polícia Militar não foi comunicada oficialmente e que teria dificuldades em destacar pessoal naquela data, quando outros eventos na cidade aconteciam, como o jogo entre Atlético e Villa Nova, no Mineirão. Em cumprimento à decisão judicial, um destacamento da Polícia Militar se ocupou no domingo de desmontar pipimóveis, barraquinhas, além de impedir a montagem da estrutura do palco. O caminhão de Leonardo foi despachado antes mesmo de estacionar. Sob o comando do tenente-coronel Carvalho, a PM cumpriu a ordem judicial.

Pessoas "convidadas" para a comemoração de aniversário do vereador se aglomeraram em frente a seu "comitê" para ver o astro sertanejoIrritado com o desfecho de sua festa, Wellington Magalhães fez questão de desfilar com o cantor, demonstrando às pessoas sua “intimidade” com a fama. Deslocou-se poucos quarteirões de sua casa ao escritório político, na própria Avenida Américo Vespúcio, em uma van fechada.
O escritório do parlamentar opera como uma espécie de “camarote vip” em megaeventos do gênero. Da sacada, as potentes caixas de som foram viradas para a avenida. Um locutor anunciava a chegada de Wellington Magalhães com o cantor. O jingle de campanha tão oportuno nas comemorações do ano passado voltou com força: “Ooh Magalhães, este é o nosso vereador. Ooh Magalhães, este faz!”. Ao avistar Leonardo à janela, uma pequena multidão foi ao delírio. Fotos, beijos, gritos. Sem perder a chance de estar ao lado do “amigo”, Wellington Magalhães acenava freneticamente.
Das outras janelas do escritório político, outros convidados vips exibiam os pratos de salgados e os copos de uísque importado oferecidos pelo bufê MeetGrill. Uma tropa particular de cerca de 30 seguranças , da empresa Plantão Serviços de Vigilância, a mesma que trabalhou para o vereador no ano passado, protegia a entrada, barrando os convidados inoportunos, desejados obviamente só na via pública. Segundo o vereador Wellington Magalhães, assim como no ano passado, ele não despendeu um tostão sequer nas celebrações de seu aniversário. “Foram doações de amigos, todas comprovadas em notas fiscais”, assegurou. Com tantos, tão bons e generosos amigos, aniversário, só mesmo em comemorações nas vias públicas. Chopp para todo mundo no fim.


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