segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Sete vereadores de BH estão na berlinda

VEREADORES BH
Em Belo Horizonte, sete vereadores eleitos correm o risco de não assumir o cargo no próximo ano. Luzia Ferreira (PPS), Autair Gomes Pereira (PSC), Divino Soares Pereira (PMN), Alberto Rodrigues Lima (PV), Adriano Ventura (PT), Cabo Júlio (PMDB), Henrique Braga (PSDB) e Paulo Lamac (PT) tiveram suas contas rejeitadas pelo TRE-MG por problemas como ausência de emissão de recibos eleitorais para doações recebidas, utilização de recursos de fonte vedada, incongruência entre gastos com combustíveis e gastos com utilização de
veículos.
Além deles, três suplentes, José Francisco Filho (DEM), Antônio Pinheiro (PSDB) e Antônio Carlos Borges (PTdoB) também tiveram problemas detectados em suas prestações. O processo com as contas já rejeitadas seguiu para o Ministério Público Estadual, que é responsável por pedir a suspensão da diplomação. Consulta.
O TRE do Piauí fez uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a possibilidade daqueles eleitos que tiveram o registro de candidatura cassado assumirem o cargo. Hoje, o entendimento é de que eles fiquem impedidos de ser diplomados e também de tomar posse. Caso o TSE não se manifeste até a data da diplomação, caberá aos juízes de cada comarca definir o destino dos políticos.
otempo

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Antes da posse o golpe.

TRE rejeita contas de 3 vereadores eleitos

O juiz diretor do Foro Eleitoral da capital, Roberto Messano, rejeitou as prestações de contas de três vereadores eleitos em outubro deste ano e um suplente. Foram rejeitadas as contas dos vereadores eleitos Adriano Ventura (PT), Cabo Júlio (PMDB), Henrique Braga (PSDB) e ainda do primeiro suplente Márcio Almeida (PRP).

As outras 28 contas publicadas até o momento, relativas aos vereadores eleitos e aos primeiros suplentes de Belo Horizonte, foram aprovadas ou aprovadas "com ressalvas".

Nos casos dos candidatos Cabo Júlio e Márcio Almeida, foi constatado que os candidatos realizaram despesas com pessoal para as campanhas antes de terem recebido os recibos eleitorais.

Já o candidato Adriano Ventura teria agido irregularmente em 16 contratos de prestação de serviço, o que representa 27,5% de contratações de serviços de pessoal de sua campanha. No caso do candidato Henrique Braga, foi constatada a discrepância entre os gastos com combustível e o utilizado com despesa de publicidade com carro de som, sobretudo quanto aos comprovantes e os consumidores responsáveis pelo abastecimento. O Ministério Público pode pedir que seja suspensa a diplomação dos eleitos.
otempo

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Prioridades de BH ficam de fora da pauta dos vereadores

Vereadores de Belo Horizonte vão definir a lista de propostas que devem ser apreciadas até o fim de dezembro

A pauta mínima de votações na Câmara Municipal de Belo Horizonte para o fim de ano será acertada nesta terça-feira no Legislativo e não deve contemplar pelo menos três dos projetos de maior abrangência para a cidade. Consideradas prioritárias pelo Executivo, as propostas que atualizam os códigos de posturas, de obras e a Lei de Uso e Ocupação do Solo passam longe dos planos de trabalho dos parlamentares.
Até agora, eles só chegaram ao consenso sobre a aprovação de cinco matérias. No encontro do Colégio de Líderes com o presidente da Casa, vereador Totó Teixeira (PR), serão avaliadas cerca de 100 matérias, incluindo as 17 prioritárias para a prefeitura e textos de autoria dos vereadores indicados por eles. A intenção, segundo Totó, é chegar a uma lista de 40 projetos. O presidente vai apresentar uma proposta de antecipação dos trabalhos para evitar convocar reuniões extraordinárias e estender os trabalhos até o final de dezembro.
As sessões estão previstas para ocorrer entre os dias 1º e 15 do próximo mês, mas a presidência quer iniciar os trabalhos já nestas quinta e sexta-feira. “A gente antecipa e tiramos esses dois dias para votar os vetos, limpar a pauta e adiantar a votação de algumas matérias em primeiro turno”, explicou. Sem votação de projetos há quase três meses, a pauta do Legislativo está trancada por oito vetos do Executivo a propostas aprovadas pelos vereadores. Será preciso ainda melhorar o clima de insatisfação na Casa e acabar com o impasse sobre projetos considerados polêmicos.
“O clima está melhorando, mas há alguns projetos sobre os quais os vereadores estão se manifestando radicalmente contra”, avaliou Totó. O presidente tentará enxugar os projetos do Executivo e dos parlamentares, retirando aqueles considerados mais complexos ou que estão em fase mais atrasada de discussão. Totó coloca como prioridades o orçamento da PBH para 2009, o projeto que cria o conselho de fiscalização dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), os empréstimos com a Caixa Econômica Federal que somam R$ 600 milhões para as áreas de habitação e saneamento, e o que faz adequações na Belotur.
Da lista de 17 projetos do Executivo, os vereadores não aceitam votar a atualização do código de obras, datado da década de 1940, que traz a simplificação dos procedimentos para construções. Foram vetados também o código de posturas, que regulamenta os engenhos de publicidade e a lei de uso e ocupação do solo, que precisa ser mudada há cada quatro anos e está há oito sem revisão. Em reunião na semana passada, um grupo de vereadores apontou outros dois projetos que não devem ser votados, o que trata do convênio para construção do aterro sanitário em Esmeraldas e o que remaneja R$ 50 milhões com a venda de ações da Copasa.
Por enquanto, há consenso entre os vereadores para a aprovação do orçamento, do conselho do Fundeb, do projeto que dá nome a viadutos da Linha Verde, da permissão para demolir o prédio onde funcionava colégio Imaco no Parque Municipal, e de um crédito adicional de R$ 80 milhões para a PBH. Apesar das dificuldades, o líder do PT e articulador do prefeito eleito, Márcio Lacerda (PSB), no Legislativo, vereador Tarcísio Caixeta, acredita que os 17 projetos defendidos pelo socialista e pelo prefeito Ferrando Pimentel (PT) serão votados.
“Vai ter tempo suficiente para conversar, discutir e botar tudo na pauta”, afirmou. Ao contrário do presidente da Casa, que pretende chegar a uma agenda mínima nesta terça-feira para adiantar os trabalhos, Caixeta afirma não ter pressa para as definições.
"De fato esses 'parlamentares' nao precisam de mostrar serviço o seu salário e que salário já esta garantido. são um bando de porcos"
uai

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Após eleições, 21 vereadores deixam de registrar presença na Câmara de BH

Mesmo com a pauta cheia, maioria dos parlamentares não comparece ao plenário na verificação das presenças e nada é votado



Depois de mais de um mês de “férias”, os vereadores de Belo Horizonte retomaram o trabalho na segunda-feira, e apesar da pauta cheia – 10 vetos e 44 projetos de lei, o ritmo é lento e não houve votação. O motivo: falta de quórum. Na primeira reunião plenária de novembro, apenas 21 dos 41 registraram presença na verificação de quórum às 15h07, impedindo a análise do veto total do prefeito Fernando Pimentel (PT) ao projeto de lei que altera o mapa de hierarquização do sistema viário da capital. Pelo regimento interno, eram necessários 25 votos. Entre os faltosos, seis não foram reeleitos: Ana Paschoal (PT), Neila Batista (PT), Reinaldo Lima (PV), Sérgio Balbino (PRTB), Índio (PTN) e Valdivino (PSB).
Todos os outros tomam posse novamente em 1º de janeiro para mais uma legislatura. As sessões plenárias na Câmara começam às 14h30 e, neste horário, 33 vereadores registraram presença. Mas na hora da recomposição do quórum, solicitada pelo vereador Ovídio Teixeira (PV), alguns já não estavam mais no salão ou preferiram não registrar presença, prejudicando a liberação da pauta, que está trancada pelos vetos, e a análise dos projetos de lei. Carlos Henrique, do PRB, por exemplo, marcou às 14h51. Chegou a fazer um pronunciamento no plenário sobre as eleições municipais, mas na hora da recomposição do quórum não marcou presença. Alexandre Gomes, do PSB, também não.
Para convencer os faltosos a comparecer nas próximas reuniões e votar, especialmente os projetos do Executivo que estão na pauta, a base governista pretende usar o diálogo. “Teremos que organizar uma agenda para os próximos dois meses, mas acho que não teremos problemas. Esta legislatura é comprometida com a cidade”, diz a líder do governo, Neusinha Santos (PT), que foi reeleita e já é cotada para ocupar a presidência da Casa no próximo mandato. Entre as prioridades do governo estão dois empréstimos no valor de R$ 600 milhões. O Projeto de Lei 1.639/2008 autoriza financiamento com a Caixa Econômica Federal pelo Ministério das Cidades para obras de saneamento, no valor de R$ 150 milhões.
Outra proposta deve entrar na pauta nos últimos dias e prevê R$ 450 milhões para a construção de moradias populares e reassentamento de famílias que vivem em área de risco. Os dois fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “O novo prefeito precisa começar o ano com estes recursos. São projetos importantes e de interesse social”, afirma a vereadora. Também está na lista do governo o novo Código de Obras, do vereador Preto (DEM), que foi apresentado em 2005, e a criação do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). É este projeto que garante os repasses e a fiscalização dos recursos do Fundeb para a prefeitura. No próximo mês, os vereadores também terão que analisar o orçamento da cidade para 2009.
"É isso aí a população de Belo Horizonte merece e muito mais vereadores desse jeito."
uai

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Mais homenagens com dinheiro público.

A Câmara Municipal de Belo Horizonte prestou uma homenagem em reconhecimento ao trabalho de educação para o trânsito realizado pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), através da Transitolândia.
A solenidade aconteceu no dia 25 de setembro, no Plenário Amynthas de Barros, e foi presidida pela vereadora Sílvia Helena (PPS). “Qualquer processo de mudança social depende de educação”, afirmou Sílvia Helena. Segundo ela, uma das formas de combate aos problemas vividos atualmente no trânsito da capital é o compromisso com a educação para o trânsito. “Vinte mil crianças são vítimas de acidentes no trânsito, todos os anos”, ressaltou a vereadora, que declarou que a responsabilidade por esta situação é de toda a sociedade, mas especialmente das autoridades, que devem priorizar esta questão. “Na Transitolândia acontece um importante trabalho de conscientização das crianças sobre regras de trânsito e de convivência, e também sobre o respeito ao patrimônio público”, completou.
A Transitolândia é uma cidade mirim, criada em 1984 pelo coronel João César Campolina. Possui ruas, praças, postos de gasolina, semáforos e veículos (bicicletas e velocípedes), infra-estrutura que é destinada a educar e preparar as crianças em idade escolar para a rotina do trânsito na cidade. Por intermédio de excursões promovidas pelas escolas, as crianças recebem esclarecimentos de como atravessar ruas, dos conceitos de mão e contramão. Aprendem também o significado dos sinais de trânsito, placas de sinalização e outros, e participam ativamente das aulas ministradas pelos policiais militares das Companhias de Trânsito da PMMG.
O major Roberto Lemos, que recebeu a placa de homenagem à instituição, manifestou seu orgulho por participar do processo de educação das crianças. “O ensino ministrado na Transitolândia está voltado para a cidadania e para valores cívicos, morais e de convivência. Esta homenagem motiva os policiais e aumenta sua responsabilidade”, disse.
Em junho de 2009, quando a Transitolândia completará 25 anos, já terá atendido a mais de um milhão de crianças. Compondo a mesa, estiveram o ex-comandante do Batalhão de Trânsito, atual Companhia de Trânsito, coronel Rui Domingos Carence; o comandante da 6ª Companhia Especial, major Márcio Ronaldo de Assis; o subcomandante da Companhia de Missões Especiais de Contagem, Capitão Aílton de Pádua e Getúlio Gontijo Amorim, representando o Instituto Estadual de Florestas (IEF). Informações na Superintendência de Comunicação Institucional (3555-1105/3555-1216).
"A PMMG não precisa de homenagnes e sim sálarios dignos para a categoria. Esse dinheiro gasto para fazer esta festa deveria ter sido gastos com campanhas para a população resaltando a importância de uma polícia bem remunerada. ainda bem que essa vereadora não foi reeleita."
CMBH

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Novos vereadores de BH

Ellias Murad (PSDB)
Wellington Magalhães (PMN)
Paulo Lamac (PT)
Pastor Carlos Henrique (PR)
Neusinha Santos (PT)
Fred Costa (PHS)
Professor Ronaldo Gontijo (PPS)
Arnaldo Godoy (PT)
Autair Gomes (PSC)
Adriano Ventura (PT)
Alexandre Gomes (PSB)
Anselmo José Domingos (PTC)
Silvinho Rezende (PT)
Alberto Rodrigues (PV)
Pastor Henrique Braga (PSDB)
Preto do Sacolão (PMDB)
Leonardo Mattos (PV)
Bispo Chambarelle (PRB)
João Locadora (PT) Preto (DEM)
Luzia Ferreira (PPS)
Geraldo Félix (PMDB)
Moamed Rachid (PDT)
Elaine Matozinhos (PTB)
Luís Tibe (PTdoB)
Iram Barbosa (PMDB)
Cabo Júlio (PMDB)
Pastor Divino Pereira (PMN)
Gera Ornelas (PSB)
João Vítor Xavier (PRP)
Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB)
Leo Burguês (PSDB) Gunda (PSL)
Priscila Teixeira (PTB)
Hugo Thomé (PMN)
Pablito (PTC)
Sílvia Helena (PPS)
João Oscar (PRP)
Paulinho Motorista (PSL)
Edinho do Açougue (PTdoB)
Sérgio Fernando (PHS)
"Os novos ocupantes na Câmara municipal já foram escolhidos. Agora caro eleitor só gostaria de lembra-lhes uma coisa, não esqueça de cobrar resultados dessa nova turma, do contrário iremos apenas pagar e caro por essa escolha. Não vamos mais admitir que eles gastem por ex: R$ 40.000 só com a cantina e que ainda gastem gasolina para rodar 900 km/dia."
uai

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Publicações

Caro leitor!

As matérias aqui postadas não são de minha autoria. É só observar que elas foram encontradas em jornais de grande circulação. E se o politico nao quer ver seu nome envolvidos em escandalos é só fazer um trabalho descente e não o que assistimos nas paginas dos jornais. Não aceito um empregado meu fazer desfalques desta magnitude e ficar em pune. Tirar dinheiro da saude de um país com o Brasil é não é correto, é patifaria já que os parlamentares tem prolabore gigantesco em relação ao trabalho prestado. É só sair do grande centro que essa patifaria se torna ainda mais gritante. Não podemos ser coniventes com ladrões, devemos exigir mais respnsabilidade e respeito com a coisa pública.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Vereadores no fundo do poço

De acordo com pesquisa em que foram ouvidas mais de duas mil pessoas de todas as regiões do país, os brasileiros acreditam que a corrupção está mais presente nas câmaras municipais

Os vereadores estão na berlinda. O brasileiro acredita que a corrupção, um dos grandes problemas do país, está mais presente nas 5.552 câmaras municipais. Depois delas, no ranking dos ambientes mais corruptos estão a Câmara dos Deputados, as prefeituras e o Senado. Apesar dos escândalos do governo Luiz Inácio Lula da Silva, a Presidência da República vem em oitavo lugar, atrás também das pessoas mais ricas, dos governos estaduais e dos empresários.
Os dados são da pesquisa encomendada pelo Centro de Referência do Interesse Público (CRIP), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ao instituto Vox Populi, e que será discutida em 4 de setembro num seminário onde também será lançado o dicionário A corrupção: ensaios e críticas, patrocinado pela Fundação Konrad-Adenauer, com artigos de 61 pesquisadores e mais de 400 páginas.No levantamento, feito com recursos da Fundação Ford, foram ouvidas, em maio, 2.421 pessoas em 139 municípios, desde localidades pequenas como Novo Horizonte do Oeste (RO), com 9,6 mil habitantes, até o berço do sindicalismo, São Bernardo do Campo (SP), com 780 mil habitantes, além das capitais.
Um dos coordenadores do CRIP, o cientista político Leonardo Avritzer, acredita que as câmaras e prefeituras foram identificados como ambientes mais corruptos porque estão mais próximos da população. “As pessoas vêem mais desvios nos poderes locais porque estão mais perto.
Não quer dizer que as outras instituições são menos corruptas, mas que a percepção é maior no nível local”, avalia. Já em relação ao Judiciário e à Polícia Federal, apontados como ambientes onde há mais lisura, Avritzer aponta o papel dos juízes no combate à corrupção e as ações da PF na investigação dos crimes do colarinho branco. Além de Avritzer, fazem parte do CRIP os professores Heloísa Starling, Juarez Guimarães, Newton Bignotto, todos da UFMG, e Fernando Filgueiras, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj).
Lula
O levantamento apresenta respostas contraditórias que revelam como o brasileiro se comporta em relação ao governo Lula. Apesar de 77% considerarem a corrupção um problema muito grave e mais da metade (54%) avaliar que ela aumentou muito nos últimos anos, quando perguntados se a elevação está relacionada ao governo Lula, apenas 17% respondem que sim. Três quartos dos entrevistados (75%) repetem o bordão do governo, de que o que houve não foi elevação da corrupção, mas maior apuração dos casos escondidos.
Apesar da aparente incoerência, as respostas se relacionam com outras sondagens de opinião pública, feitas durante os maiores escândalos do primeiro e segundo mandatos de Lula, que mostravam o chamado “efeito teflon”, ou seja, que nenhuma denúncia colava na imagem do presidente. Havia na época uma queda pouco expressiva da avaliação do governo e do presidente, apesar da indignação da população com os desvios apontados.
Mídia
A pesquisa constata o reflexo de uma maior exposição dos escândalos na mídia. O caso do ex-presidente do Senado Renan Calheiros, que entre outras denúncias foi acusado de ter despesas pessoais pagas por um lobista e de usar laranjas na compra de duas emissoras de rádio em Alagoas, é mais lembrado pela população do que o do metrô de São Paulo, que envolve propina e mortes, mas ocupou menos páginas de jornais. “O caso Renan é grave, mas não teve mortos, nem um volume de recursos supostamente desviado como o do metrô paulistano, mas não ficou em evidência”, lembra Avritzer. O brasileiro avaliza o papel da mídia: 87% dizem que ela está atenta aos casos de corrupção e 60% acham que ela age de forma imparcial.
"Isso acontece por nós os patrões deixamos as portas abertas."
uai

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Márcio Lacerda foge mais uma vez do debete.

Candidato de Aécio Neves em Belo Horizonte falta ao 5º debate seguido

Pela quinta vez nesta campanha, o candidato Marcio Lacerda (PSB) faltou nesta terça-feira a um debate promovido por estudantes com os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte.

O de hoje foi na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), e Lacerda foi representado pelo seu vice, Roberto Carvalho (PT), que alegou "tentativa de agressão" e foi embora antes do fim.

Indicado candidato pelo governador tucano Aécio Neves e pelo prefeito petista Fernando Pimentel, Lacerda foi criticado por seus concorrentes por não ter ido aos debates (UFMG, PUC, UNI, Cefet e um tradicional colégio estadual).

Coube a Carvalho enfrentar as críticas à ausência do candidato, à aliança PT-Aécio, à prefeitura e até ao mensalão.

Deputado estadual e ex-sindicalista, o vice recebeu alguns aplausos, mas enfrentou vaias, xingamentos e até hostilidades e gestos obscenos de um grupo de estudantes mais exaltado.

Ele debateu por cerca de uma hora e meia, pedindo sempre para que o ouvissem. Quando deixou a arena da Praça de Serviços do campus para ir ao banheiro, encontrou um dos estudantes do grupo exaltado.

"Foram para cima de mim com palavras ríspidas, uma tentativa de me agredir. Para evitar maior problema, preferi ir embora", disse Carvalho.

O estudante do sétimo período de geografia Reginaldo Marques, 23, disse que chamou Carvalho de "laranja do Aécio" e que questionou o fato de a prefeitura "só querer colocar câmeras de segurança em favelas e locais de pobre e não nas salas dos políticos". "Foi o que aconteceu. Até demos as mãos para cumprimentar", disse.

No debate da TV Bandeirantes, em julho, militantes do PC do B, a maioria estudantes, hostilizaram Lacerda, o que levou o candidato a reclamar com a deputada federal Jô Moraes, candidata do PC do B.

No debate de hoje, Jô criticou a ausência do rival e disse que ele e seus apoiadores tentam "plastificar" a eleição, transformando-a em "espetáculo midiático, só na TV". "Ele não tem coragem de vir aqui", afirmou ela, sob aplausos.

Para o candidato Sérgio Miranda (PDT), Lacerda está "evitando o debate". Leonardo Quintão (PMDB) disse que ele não debate com os estudantes porque "acha que vai ganhar, mas não vai". Sem citar Aécio e Pimentel, Quintão pediu aos estudantes: "Não votem no Marcio Lacerda porque querem pô-lo goela abaixo".

A assessoria de Lacerda disse que outros compromissos já assumidos o impediram de ir aos debates, marcados "em cima da hora, sem discutir bem as regras". Disse que ele deve ir a outro debate, agendado para o dia 12 na PUC-MG.
uai

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Márcio Lacerda foge dos dabates.

Márcio Lacerda falta mais uma vez a debate

Hora 15:24 Hoje, pela terceira vez esta semana, o candidato do PSB, Márcio Lacerda, evitou comparecer a um debate entre candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte. Ele não foi ao encontro promovido pelo DCE da PUC MINAS, onde o auditório ficou lotado. Também não foi ao debate no Sindicato dos Engenheiros na quinta-feira, e hoje faltou ao encontro no Cefet, na avenida Amazonas. Compareceram ao debate no Cefet, hoje pela manhã, Jô Moraes (PCdoB), Leonardo Quintão (PMDB), Gustavo Valadares (DEM), Vanessa Portugal (PSTU), Jorge Periquito (PSDC), Sérgio Miranda (PDT) e Pedro Paulo (PCO).
uai

Dedaço em Belo Horizonte

Em crítica ao processo eleitoral em Belo Horizonte, o ministro dos Esportes, Orlando Silva.
"A escolha do candidato da aliança, Márcio Lacerda (PSB), se assemelha à tradição autoritária mexicana do dedaço". A referência foi feita ao Partido Revolucionário Institucional (PRI), que durante 70 anos, delegava ao presidente da República a indicação "no dedo" do candidato da legenda que "concorreria" às eleições. Uma vez escolhido, não havia mais discussão dentro do PRI. O novo presidente estava praticamente nomeado já que a "competição" entre os demais candidatos era simbólica.
A prática foi rompida com Ernesto Zedillo, presidente do PRI como os outros nove que o antecederam a partir de 1929. Zedillo introduziu em 1979 eleições primárias para a indicação do candidato do partido. A experiência não terminou bem para o PRI nem para a "ditadura perfeita", nos termos de Mario Vargas Llosa, já que, em 2000 o candidato da oposição Vicente Fox saiu- se vitorioso nas urnas. "É uma pena que o eleitor de Belo Horizonte tenha sido tratado como um curral de um rincão esquecido do Brasil", reclama. Orlando Silva está empenhado na candidatura de Jô Moraes (PCdoB). "Ela é a prioridade de nosso partido", diz ele, também dos quadros do PCdoB.
uai

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Ovidio Teixeira


PROCESSO: 002403024662-3

1ª FAZ. MUNICIPAL ATIVO Classe: AÇÃO POPULAR

Autor:
CÉLIO CÉSAR DO COUTO

Réu : PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE e outros.
Última(s) Movimentação(ões):
AUTOS REMETIDOS TJ

06/12/2006
DILIGÊNCIA - ORDENADO(A)
AG.REMESSA TJ
29/11/2006
AGUARDA INTIMAR VIA JORNAL

TJMG

ALEXANDRE GOMES

Número: 1433009

Sexo: Masculino

Tipo: Natural

Quantidade de Processos: 1

Processos: 002403024662-3

TJMG

ELAINE MATOZINHOS

Número: 2724788

Sexo: Feminino

Tipo: Natural

Quantidade de Processos: 5
Processos:
tjmg

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

MARIA LÚCIA SCARPELLI

MARIA LÚCIA SCARPELLI

Número: 4135347

Sexo: Feminino

Tipo: Natural

Quantidade de Processos: 2


Processos:
002403024662-3 , 002408955244-2 , Todos

MARIA LUCIA SCARPELLI


Número: 5657674
Sexo: Feminino
Tipo: Natural

Quantidade de Processos: 1

Processos:
002406125491-8

Consulta realizada em 21/08/2008 às 07:52:21


tjmg

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Cabo Júlio





O ex-deputado federal Cabo Júlio está de volta. Depois de não conseguir reeleger-se para a Câmara, em 2006, devido ao envolvimento com a máfia das ambulâncias, ele agora quer ser vereador em Belo Horizonte, pelo PMDB. Na estréia do programa eleitoral gratuito hoje, ele usou a mesma estratégia de quando foi eleito deputado, aliando seu nome à segurança pública.

Cabo Júlio é reu em seis ações de improbidade administrativa ajuizadas pelo Ministério Público Federal por suposto desvio de verbas públicas no esquema desbaratado pela Polícia Federal e também conhecido como Operação Sanguessuga, mas como a divulgação da lista suja foi barrada no Supremo Tribunal Federal, pode ser candidato à vontade

"O povo não está tão bobo assim. Espero que pessoas com essa conduta nunca mais volta a vida política."

uai

terça-feira, 19 de agosto de 2008

VEREADORES DE BH

Vereadores perdem metade dos projetos
Entra ano, sai ano e os vereadores de Belo Horizonte seguem com a apresentação de matérias improdutivas. No ano passado, mais da metade dos projetos de lei apresentados foi considerado inconstitucional pela Comissão de Legislação e Justiça da Câmara Municipal. Apesar disso, pelo menos 380 deles continuaram tramitando normalmente e foram aprovados pelos parlamentares. A rejeição, invariavelmente, acaba sendo acatada pelos vereadores. Somente em 2006, foram realizadas 120 reuniões plenárias. Cada uma delas mobiliza assessores, conta com a participação de pelo menos cinco funcionários da Câmara, além de três estagiários de Direito para dar suporte aos vereadores.
No ano passado, foram convocadas 380 dessas reuniões. Em nada menos do que 157 delas não houve quorum suficiente.
Além disso, foram necessárias 90 reuniões das comissões especiais. Extrapolar Isso prova que, mesmo tendo assessoria jurídica nos gabinetes e um corpo técnico à disposição para ajudar na elaboração dos projetos, vocês não o fazem.
Isto sem dúvida, representa custo para o erário".
Atestado
Também integrante da Comissão de Legislação e Justiça, a vereadora Silvia Helena (PPS) considera que, por vezes, a Câmara passa atestado de incompetência". Exemplo, segundo ela, é o projeto aprovado pelo plenário na última terça-feira, em segundo turno. De autoria de Elaine Matozinhos (PTB), obriga a Prefeitura de Belo Horizonte a disponibilizar exames para detecção de câncer de mama nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da rede municipal de saúde. É preciso mais estudo e mais envolvimento para evitar coisas desse tipo".
Custeio chega a R$ 646 milhões.
Custo para o contribuinte:
Além de um subsídio fixo de R$ 7.155, cada um dos 41 parlamentares têm direito a gastar até R$ 15 mil por mês com material de escritório, telefone, serviço postal e aluguel de veículos. Somente em dezembro do ano passado, as despesas dos vereadores com o custeio da atividade - somando-se a soma dos gastos de todos os parlamentares - chegou a R$ 648.267,79.
Os valores de janeiro ainda não foram fechados. Os vereadores dispõem de uma verba mensal de R$ 26.600 para contrações de recrutamento amplo. Para o presidente, a verba é maior: R$ 36.600.Dos quase R$ 650 mil gastos com o custeio do mandato dos 41 vereadores, a Câmara bancou R$ 258.213,06 em despesas com táxi, vale transporte, combustível, manutenção e locação de veículos.
Estas rejeições se justifica pelo teor das matérias.
Entre as matérias vetadas pelo prefeito na íntegra, está a que obriga o município ou empresa contratada a fornecer protetor solar a funcionário municipal que trabalha exposto ao sol, do vereador Fred Costa (PSB). Outro projeto que recebeu veto total foi o que dispõe sobre a obrigatoriedade de reserva de um vagão no metrô de Belo Horizonte exclusivamente para mulheres, de autoria coletiva de 22 vereadores. A vereadora Ana Paschoal (PT) conseguiu aprovar um projeto que dispõe sobre o reconhecimento dos dias sagrados da Fé BaháI. Também vetado pelo prefeito o projeto do vereador Balbino (PAN), que cria monumento aos dez mandamentos bíblicos.
"Eleitores de BH, esses são alguns dos projetos dos nossos nobres vereadores e agora eles pedem seu voto de confiança. Mas como confiar diante disso? Como confiar em pessoas que passam por cima de nós 'povo" dessa maneira? É chegada a hora de darmos a resposta certa. Não vote em candidatos que conseguem elaborar projetos desta natureza. Não vote em condidatos que estam respondem a processos. Quatro anos perdidos é muito tempo e as consequencias são gravíssimas"

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Neila Batista

Projeto de Lei nº 1.514/03Autoria: Vereadora Neila Batista Ementa: Institui o Dia Municipal do Acupunturista

Projeto de Lei nº 1.538/03Autoria: Vereadora Neusinha SantosEmenta: Institui o Diploma de Mérito Artístico e Cultural.

Elaine Matozinhos


Belo Horizonte
Dia do Oficial de Justiça” terá homenagem na Câmara Municipal

Por iniciativa da vereadora Elaine Matozinhos, o Poder Legislativo Municipal de Belo Horizonte promoverá uma sessão especial para comemorar o “Dia do Oficial de Justiça”, no dia 5 de setembro. A solenidade, que será realizada no plenário da Câmara Municipal (Avenida dos Andradas, 3.100, Santa Efigênia), terá início às 20h. Representantes da ASSOJAF-MG, Amo-Jus, Sitraemg e Sindojus-MG – sindicato dos Oficiais de Justiça da Justiça estadual em fase de registro - serão convidados para compor a mesa juntamente com vereadores. Para representá-la, a ASSOJAF-MG designou os seguintes associados: José Lembi de Freitas Viana (JF-aposentado), Marco Antônio Paiva Nogueira Júnior (JF-BH) e Lourizete Alves (TRT-BH).

A vereadora e as entidades convidam todos os Oficiais de Justiça belo-horizontinos para a sessão comemorativa.
"E voce eleitor também acha isso relevante? Será que a cidade não precisa de mais nada?"

Maria Lúcia Scarpelli

Comunidade italiana
Por iniciativa da vereadora Maria Lúcia Scarpelli, a Câmara Municipal de Belo Horizonte conferiu à comunidade italiana o diploma de Honra ao Mérito. A Câmara valorizou essa premiação pelo legado que os italianos emprestaram de forma transformadora à música, à culinária, à construção civil, às artes, à indústria mecânica e à marmoraria, como marcos efetivos de uma parceria de mais de cem anos. Para receber a homenagem, estiveram na solenidade a presidente do Comites-Comitê Italiano nos Países do Exterior, Sílvia Alciati, o vice-presidente, Alberto Medioli, o presidente da Associação de Cultura Ítalo-Brasileira, Anísio Ciscotto, e o cônsul em Belo Horizonte, Bryan Bolasco, representando o embaixador da Itália no Brasil.
"Vereadora usa o tempo para apenas fazer diploma de hora ao mérito. Isso é uma piada."
otempo

Escândalo dos Sanguessugas

Em 4 de maio de 2006 a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Sanguessuga para desarticular o esquema de fraudes em licitações na área de saúde.
De acordo com a PF, a quadrilha negociava com assessores de parlamentares a liberação de emendas individuais ao Orçamento da União para que fossem destinadas a municípios específicos. Com recursos garantidos, o grupo - que também tinha um integrante ocupando cargo no Ministério da Saúde - manipulava a licitação e fraudava a concorrência valendo-se de empresas de fachada. Dessa maneira, os preços da licitação eram superfaturados, chegando a ser até 120% superiores aos valores de mercado. O "lucro" era distribuído entre os participantes do esquema. Dezenas de deputados foram acusados.

Segundo a Polícia Federal, a organização negociou o fornecimento de mais de mil ambulâncias em todo o País. A movimentação financeira total do esquema seria de cerca de R$ 110 milhões, tendo iniciado em 2001. Na operação foram presos assessores de deputados, os ex-deputados Ronivon Santiago e Carlos Rodrigues, funcionários da Planam (empresa acusada de montar o esquema de superfaturamento e pagamento de propinas) e a ex-assessora do Ministério da Saúde Maria da Penha Lino. O grupo ficou conhecido como a "máfia das ambulâncias" ou também "máfia dos sanguessugas".


Cabo Júlio (PMDB-MG)

Cleuber Carneiro (PTB-MG)

Isaías Silvestre (PSB-MG)

João Magalhães (PMDB-MG)

José Militão (PTB-MG)

Osmânio Pereira (PTB-MG)

"Cabo Júlio agora lança-se como candidato a vereador em BH. É muita cara de pau. Mas o povo de BH saberá dar-lhe a resposta adequada a operação sanguessuga."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Opera%C3%A7%C3%A3o_Sanguessuga

Cabo Júlio

PGR denuncia deputado federal Cabo Júlio (PMDB-MG) por desobediência

Ele também é acusado de usar o rádio da PM de forma irregular.
O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra o deputado Cabo Júlio, do PMDB de Minas Gerais (INQ 2232). Ele é acusado de incitar as tropas da Polícia Militar à desobediência e de usar o rádio da PM de forma irregular. Segundo a denúncia, no dia 4 de junho de 2004, Cabo Júlio invadiu o QCG da Polícia Militar em Minas Gerais, situado em Belo Horizonte, para usar de forma irregular a rede de rádio da PM. Sem autorização, ele conclamou as tropas a fazer uma paralisação.
A greve seria um protesto contra o índice de reajuste para a categoria, anunciado no dia anterior pelo governador do estado. O procurador-geral afirma que a utilização indevida da rede de rádio pelo denunciado foi confirmada por diversas testemunhas e teve o objetivo de paralisar o serviço operacional das tropas. E, de acordo com o Código Penal Militar, interromper, perturbar ou dificultar qualquer meio de comunicação militar é crime previsto no artigo 288 e sujeito a pena de detenção de um a três anos. Como o deputado também incitou as tropas à desobediência e indisciplina (crime previsto no artigo 155), ele ainda pode ser condenado a pena de reclusão de dois a quatro anos. A denúncia vai ser analisada pelo ministro Sepúlveda Pertence, relator do caso no STF.
http://noticias.pgr.mpf.gov.br/noticias-do-site/criminal/criminal-2006/pgr-denuncia-deputado-federal-cabo-julio-pmdb-mg-por-desobediencia-20060818/

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Vereador Indio.

Evolução patrimonial de deputados candidatos

Hora 10:25 Entre os seis deputados federais que concorrem às eleições municipais este ano - Leonardo Quintão (PMDB), Jô Moraes (PCdoB), Vítor Penido (DEM), Maria do Carmo Lara (PT), João Bittar (DEM) e Custódio Mattos (PSDB) - Leonardo Quintão, candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, apresenta a maior evolução patrimonial declarada à Justiça Eleitoral entre os pleitos de 2006 e de 2008. Os bens de Quintão quase dobraram no período, passando de R$ 982.588,00 para R$ 1.882.008,00.
No outro extremo está Jô Moraes (PCdoB) que teve uma evolução negativa do patrimônio de 23,7%: caiu de R$ 128.400,00 em 2006 para R$ 98 mil e 2008. Entre os 17 deputados estaduais candidatos em suas bases eleitorais, o deputado candidato que mais enriqueceu no período foi Maria Lúcia Mendonça (DEM), que concorre em Cataguases, cujo patrimônio declarado saltou de R$ 20.360,19 mil em 2006 para R$ 150 mil em 2008, uma evolução de 636,7%. Segue a Maria Lúcia Mendonça no ranking "do enriquecimento", o deputado estadual Ruy Muniz (DEM), candidato em Montes Claros: a sua declaração de bens cresceu de R$ 132.815,00 para R$ 729.825,00, um aumento de 449,5%.
Já os 10 vereadores de Belo Horizonte que em 2006 concorreram à Assembléia Legislativa ou à Câmara dos Deputados, tiveram um crescimento médio patrimonial de 55%. O vereador Índio (PTN) lidera a lista: passou de declarados R$ 85.500,00 para R$ 308.675,32, um aumento de 261%. O levantamento foi realizado pela Transparência Brasil e pode ser conferido pelo endereço

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Para cobrar, pessoas precisam se informar


A população pode auxiliar nos trabalhos do vereador mas, segundo especialistas, as pessoas têm de saber qual é o papel dos representantes. “Muitas vezes a população tem a visão deturpada, acha que o parlamentar é um tipo de assistente social”, alertou Rogério Rodrigues, presidente da Abracam. O sociólogo e cientista político, Rodrigo Mendes, concorda com a opinião de Rodrigues. “Fiz uma pesquisa para o Tribunal Superior Eleitoral e vimos que a população identifica o vereador como um representante do bairro, que resolveria os problemas da sua comunidade”, explicou.
Mário Lúcio Quintão, ouvidor eleitoral da OAB-MG, acredita que há muitos candidatos que disputam eleições sem saber qual será sua função no Legislativo ou, em outros casos, há os que sabem, mas apostam em “propostas descabidas” para se tornarem mais conhecidos.Tanto para o eleitor quanto para o candidato desavisado, o alerta do sociólogo e cientista político Rodrigo Mendes é a busca pela informação. “À medida que as pessoas se informam cada vez mais, elas vão evoluindo em relação a todo o processo eleitoral”, ressaltou. (FC)
otempo

Papel do vereador deixa em dúvida eleitores e candidatos

Além da obrigação de fiscalizar o Executivo, parlamentar precisa propor criação de leis
Muitas das propostas que vêm sendo feitas por candidatos ao cargo de vereador, em Belo Horizonte, não poderão ser cumpridas, simplesmente porque o assunto não é de competência do Legislativo municipal. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Câmaras Municipais (Abracam), Rogério Rodrigues, o papel constitucional do vereador é o de fiscalizar o emprego das verbas públicas, julgar as contas da administração e fazer leis que vão de encontro com as necessidades da população.
"O principal papel do vereador é o de auxiliar a população para fazer com que as deficiências do bairro sejam resolvidas. O vereador tem que ser uma rede de transformação social", explicou Rodrigues. Portanto, segundo o dirigente, o vereador não pode prometer, por exemplo, que realizará obras como construção de praças, a pavimentar ruas ou melhorias no trânsito. Essas são atribuições do prefeito, que é quem administra o município. Para o ouvidor eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB-MG), Mário Lúcio Quintão, o máximo que o candidato pode prometer é que vai criar leis que viabilizem estas mudanças.
"A função do Legislativo é fiscalizar o trabalho do Executivo e legislar sobre questões que interferem diretamente na cidade, como pavimentação de ruas, iluminação, trânsito, o IPTU e mudança na Lei Orgânica", destacou.Todos os investimentos realizados na cidade são especificados na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e no orçamento do Executivo. Ambos são votados todos os anos pela Câmara Municipal. Cada vereador pode propor mudanças na LDO - é quando ele tem a oportunidade de demonstrar se está ciente das necessidades do município.
"O vereador tem boas oportunidades de mostrar se ele é um parlamentar competente. Na hora de fazer a LDO, que define o plano de metas, e o orçamento, onde estão especificados os gastos e onde eles serão investidos, o parlamentar pode se inserir nas demandas. Se ele faz isso, ficará mais fácil cobrar do prefeito o que está no orçamento", ressaltou Rogério Rodrigues.Negociação. Conseguir negociar também é um papel essencial do parlamentar, segundo especialistas. Quando um vereador tem uma demanda que ele julga importante à cidade - e pretende incluí-la na LDO, por exemplo - ele tem de negociar com os demais parlamentares e com o prefeito, já que as mudanças no município só podem ser realizadas dentro da verba anual que está estipulada no orçamento.
O presidente da Abracam, Rogério Rodrigues, faz um alerta: "A negociação não pode atrapalhar o trabalho do Poder Legislativo". "O vereador vai negociar com o prefeito e pode pedir até à população para auxiliá-lo no processo. Mas o trabalho do parlamentar não pode comprometer o trabalho do Executivo nem do Legislativo. O vereador não pode perder de vista a independência entre os Poderes, porque é dele o dever de fiscalizar a administração municipal", complementou Rodrigues.
O sociólogo e cientista político Rodrigo Mendes acha normal as negociações, desde que regradas pela ética e pelo bom senso. "Em um sistema como o brasileiro, chamado de presidencialismo de coalizão, é natural que haja negociações entre os Poderes, desde que não sejam baseadas em favores financeiros", explicou. O sociólogo destacou que o eleitorado brasileiro está ficando mais crítico, mas que "a representação política não está melhorando ao longo dos tempos".
otempo

VEREADORES DE BH NÃO TRABALHAM.

Mais homenagens do que voto na Câmara MunicipalAlguns parlamentares municipais já esgotaram sua cota de congratulações este ano. Presidente da Câmara, Totó Teixeira (PR) não vê nada errado
Homenagens e sessões solenes têm tomado tempo dos vereadores de Belo Horizonte e dinheiro dos contribuintes. No primeiro semestre, a Câmara Municipal realizou pelo menos 60 reuniões para entrega de títulos de cidadão honorário e diplomas de honra ao mérito e mais de 30 especiais, que incluem mais homenagens e, em alguns casos, discussões ligadas à cidade. O número é bem superior ao de reuniões plenárias, em que os vereadores apreciam projetos de interesse público.

Desde o início do ano, foram feitas 59 reuniões ordinárias e extraordinárias, sendo que em apenas 28 houve votação. Nas demais, a falta de quórum prejudicou a apreciação das propostas. A proximidade com as eleições parece ter despertado nos parlamentares uma vontade ainda maior de agraciar.

Só neste mês serão realizadas pelo menos 20 homenagens, como a entrega de diploma de honra ao mérito às Faculdades Arnaldo, ao Conselho Regional de Psicologia, ao Centro Acadêmico Afonso Pena e ao Núcleo de Promoção Humana Vinha de Luz. Cada vereador tem direito a três indicações de honra ao mérito/cidadania honorária e outras três de sessões solenes por ano. No total, a Câmara realiza 246 reuniões para homenagear pessoas físicas, jurídicas e instituições sociais. Até maio, data do último registro da prestação de contas no site do Legislativo municipal, já haviam sido gastos mais de R$ 120 mil com prêmios, diplomas, condecorações, exposições, congressos.

COTA
Alguns parlamentares já gastaram sua cota de homenagens, como é o caso de Divino Pereira (PMN). Ele agraciou o Banco Mercantil do Brasil, Maria Aparecida Freire de Medeiros e a Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte. Gêra Ornelas (PSB) optou por homenagear a Clínica de Fisioterapia Respiratória Pulmosystem, o Centro de Atenção ao Diabético do Hospital de BH e Dalva Conceição Righetti.Geraldo Gélix (PMDB) concedeu o título de honra ao mérito às escolas Nossa Senhora do Amparo, Paulo das Graças Silva e Princesa Isabel. Luzia Ferreira(PPS) organizou sessões especiais para homenagear os 26 anos da Pinto e Soares Advogados Associados, 10 anos dos Andarilhos da Luz e o Aglomerado da Serra.

"Até onde vai a cara de pau destes parlamentares? Gastar 120.000 com bobagens, se nossos postos de saúde não tem remédio para os mais pobres? Será que eles não tem competencia para elaborar projetos descentes para a cidade. Eleitor na hora de votar dê a eles o mesmo tratamento. É UMA VERGONHA O QUE ELES ESTÃO FAZENDO COM O POVO DE BH."

uai

quarta-feira, 30 de julho de 2008

VEREADORES DE BH QUEREM AUMENTO DE VERBA


Justiça nega recurso e mantém vereadores de BH sem reajuste
A Justiça voltou a negar aumento de subsídios a vereadores de Belo Horizonte. A Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais julgou, nesta quinta-feira, ilegal e inconstitucional a lei municipal nº 8.149/00, que elevou os gastos na Câmara Municipal para a legislatura 2001/2004.

Com isso, foi mantida a suspensão dos pagamentos dos reajustes aos ocupantes da Casa, determinada em 1ª Instância, com a eventual devolução do valor arrecadado de forma irregular. Os vereadores de BH recorreram da sentença da ação popular alegando que não houve aumento dos subsídios, mas apenas a atualização para o valor equivalente a 75% do que ganham os deputados estaduais, conforme legislação vigente na ocasião, anterior à Emenda Constitucional (EC) 25/00.

Com isso, eles acionaram a instância superior para defender a constitucionalidade da lei nº 8.149/00.O desembargador Audebert Delage observou que a lei entrou em vigor em janeiro de 2001, quando, segundo o magistrado, já estava em vigor as alterações provocadas pela EC nº 25/00. Como a emenda alterou o artigo 29 da Constituição Federal, a Justiça considerou que não poderia ser concedido reajuste na mesma legislatura. Além disso, o mesmo relator acrescentou que não pode ser admitida a equiparação de subsídios, razão pela qual o TJMG manteve, por unanimidade, a decisão proferida em 1ª Instância.

"Parace uma piada os vereadores de BH reenvindicarem aumento de subsidios. Para exigir aumento é necessário que se trabalhe e não é o que acontece na câmara muncipal de BH. Parabenizo o desembargador Audebert Delage em negar."

Veja as despesas dos vereadores

No mes de agosto a improdutividade chegou a 73,23%.

Despesas com os 41 gabinetes

*Julho: R$ 583.797,02
*Junho: R$ 575.373,53
*Maio: R$ 572.499,74
*Abril: R$ 586.206,17
*Março: R$ 584.981,79
*Fevereiro: R$ 553.260,56
*Janeiro: R$ 576.898,90
*Total: R$ 4.033.017,71
*Média mensal: R$ 576.145,28
*Gastos em julho(mês de recesso parlamentar)
ELES QUEREM AUMENTO???????????

uai

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Leo Burgues o que come travesti e não paga.


O presidente do PSDB de Belo Horizonte e candidato a vereador, nas eleições deste ano, Léo Burguês, foi multado em R$ 21.282,00 por propaganda eleitoral extemporânea, pelo juiz Adriano Carneiro, integrante da Comissão de Fiscalização da Propaganda Eleitoral da Capital. Leo Burguês realizou em maio um torneio de truco em um bar em Santa Luzia, freqüentado por muitos belo-horizontinos, seguido de um show de pagode.

De acordo com a representação formulada pelo Ministério Público Eleitoral, havia várias faixas com o nome do candidato. Ao decidir o caso, o juiz considerou que se tratava de “manifesta propaganda eleitoral extemporânea", uma vez que, bem antes do pleito, Leo Burguês estaria se fazendo "conhecido", numa tentativa de influenciar "o eleitorado local com apoio a evento de lazer”.


Este ano a Comissão de Fiscalização de Propaganda Eleitoral já aplicou quase R$ 550 mil em multas em políticos com mandato eletivo e em candidatos, por terem iniciado a propaganda eleitoral antes do tempo. Foram multados: os vereadores Wellington Magalhães (PMN), Alberto Rodrigues (PV), Luzia Ferreira (PPS), Neusinha Santos (PT), Hugo Thomé (PMN), Paulo Lamac (PT), Neila Batista (PT), Autair Gomes (PSC), além do prefeito Fernando Pimentel (PT), os candidatos Márcio Lacerda (PSB) e Roberto Carvalho (PT) e o secretário municipal de Políticas Urbanas, Murilo Valadares. Muitas dessas multas foram revertidas na Corte Eleitoral, como foi o caso de Wellington Magalhães, que se livrou de uma das duas penalidades impostas a ele, no valor de R$ 53 mil, por ter realizado no início deste ano uma "festa de aniversário" em vias públicas, com direito a showmício. Também Hugo Thomé convenceu a Corte a inocentá-lo de multa no valor de R$ 21 mil aplicada pelo juiz eleitoral, por ter pintado muros de escola pública: considerou-se que após ser notificado, Thomé limpou o muro. Nos dois casos, o Ministério Público Eleitoral irá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral.

uai

quinta-feira, 26 de junho de 2008

segunda-feira, 23 de junho de 2008

quarta-feira, 11 de junho de 2008

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Sérgio Balbino oferece dinheiro para ficar na presidência do PRTB.

Candidatos à reeleição disputam espaços nos bairros e nos partidos e tenta compar vaga de presidente.
Eleição de vereador é assim. Na disputa pelo voto, os companheiros de partido se tornam os novos “Brutus”. Já os colegas de plenário que freqüentam as mesmas bases geográficas são inimigos declarados. Em casos extremos, nem as palavras amenas que os bons políticos prezam em trocar são preservadas. As facas são publicamente afiadas. Não à toa os vereadores Geraldo Félix (PMDB) e Wellington Magalhães (PMN) não se falam. Mas tampouco se perdem de vista.

Na briga folclórica pelos votos da Região Noroeste, Magalhães contratou uma equipe para seguir os passos de Félix. “Ele me acusava de carregar paciente para hospital. Mas eu o filmei fazendo a mesma coisa. Entreguei a fita ao Ministério Público Eleitoral”, avisa Magalhães. “Ele seguiu a minha mulher, me ameaçou de morte. Ele faz concorrência desleal com showmício, o TRE multa e ainda pensa que fui eu”, retruca Félix. Mais discretas, mas não menos sangrentas, têm sido as guerras travadas entre os vereadores que se freqüentam em plenário.

Félix não é o único front aberto por Magalhães. No PMN, ele mina o terreno do colega e vereador Hugo Thomé, que está ameaçado de nem sequer obter legenda para concorrer à reeleição. Depois de ter sido expulso do PHS, Thomé se abrigou no PMN. “Ele não contribui com a legenda com os 5% do salário bruto de R$ 9.135. Além disso, não vota com a bancada e não cumpre os acordos políticos”, critica Magalhães, que é presidente municipal da legenda. Não apenas o PMN vive o embate em suas hostes.

No PRTB, o vereador Balbino, que no ano passado foi convidado a deixar o PTB, agora está às voltas com um novo procedimento interno no conselho de ética do PRTB. “Balbino atropelou a direção estadual e municipal e começou a negociar por conta própria com os partidos uma possível coligação”, reclama Jorge Periquito, presidente municipal e estadual da legenda. Periquito quer ver Balbino pelas costas. Rui Resende, que no ano passado foi instado a se desfiliar do PSDB e também foi recebido no PRTB, agradece.

“O PSDB disse que não me aceitava mais. Alguns vereadores lotearam os partidos e trataram de expulsar quem sobrou.” No plenário e nas ruas, há outras disputas. Embora o presidente da Câmara, Totó Teixeira (PR), não possa concorrer à reeleição porque assumiu por uma semana em abril a prefeitura, nem por isso a disputa política no Barreiro, com Ronaldo Gontijo (PPS), foi esquecida. “Por eu estar me afastando, não só o Ronaldo, mas alguns outros querem assumir a paternidade do ramal do metrô, Calafate-Barreiro.” A essas, se juntam outras tradicionais disputas regionais.

As vereadoras Neusinha Santos (PT), Neila Batista (PT) e agora o vereador Carlúcio Gonçalves (PR), ex-administrador da Noroeste, batem de frente na briga pelo eleitor. Na Regional Oeste, Sílvia Helena (PPS), Luzia Ferreira (PPS), Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB), Preto (DEM) e Hugo Thomé perseguem no corpo-a-corpo o mesmo objetivo.
"Balbino é de fato um tremendo cara de pau, acreditem só ele ofereceu segundo fonte do PRTB, dinheiro ao presidente Jorge Piriquito para ceder o posto de presidente. São esses vagabundos que nos representa na Câmara municipal. É vergonhso a 3ª capital do país ter parlamenatares deste nível. Vamos dar a ele a resposta nas urnas."
uai

terça-feira, 3 de junho de 2008

O VOTO SUA ARMA CONTRA A CORRUPÇÃO.

O brasileiro não vai jogar seu voto no bueiro nestas eleições.
De deputados mensaleiros, sacoleiros dos votos; às sanguessugas do nosso dinheiro, ele lembrará de todos, dos nomes e números por inteiros, pois eles estão com seus rostos marcados na grande parede das frustrações humanas. O brasileiro não elegerá mais os párias da pátria, os piratas de gravatas, os bandidos que só os são por que teve o nosso voto de confiança. E o que eles fizeram com ele? Jogaram no lixo, junto com a nossa esperança.

É preciso que cada um de nós casse na sua consciência os verdadeiros detratores da moralidade pública, da honestidade institucional, da vergonha que enobrece e dignifica os homens. Estas eleições vão completar os trabalhos iniciados e não terminados pelas CPIs, excluindo, um por um, os verdadeiros rufiões da pátria, os canastrões do dinheiro público, os cafetões dos sonhos e da crença do povo.

É preciso que cada brasileiro tome nota de cada nome desses mensaleiros, desses mercenários, larápios verdadeiros, e os leve no bolso, dentro do coração, sempre informando ao seu próximo que são eles, cada um deles, que fazem deste país um país pior para se viver à cada dia.

É claro que eles não são os únicos responsáveis por tudo, mas fazem parte de tudo isso e cabe única e exclusivamente ao eleitor extingui-los da vida pública para todo sempre. Falta agora ao eleitor dar o seu voto de indignação contra os traidores da crença popular. Aqueles que são eleitos para nos roubar, para nos privar de acreditar que a honestidade compensa, que a política é a representação dos nossos anseios...
E o voto, o nosso único meio de bradar Brasil afora que não aceitamos mais isso. Que não compactuamos mais com esta política praticada por mensaleiros, por sanguessugas, por bingueiros, por homens que deveriam estar na cadeia e, no entanto, por força do nosso voto, do nosso crédito, desfilam engravatados em nosso meio.

A não eleição deles é o primeiro passo para dizermos que queremos mudança, que não aprovamos isso que está aqui até hoje, que não agüentamos mais tanta bandalheira, tanta roubalheira, e que queremos votar para criar um país melhor. Um Brasil governado e fundado nos seus valores mais verdadeiros. Um Brasil renovado pelos seus erros.

A caminhada até às urnas nestas eleições é uma marcha cívica, uma retomada aos movimentos populares exterminados e aprisionados pelo chumbo pesado da nossa história. Agora é chegada a hora de darmos o nosso grito surdo de basta, registrado junto na urna com o nosso voto do não!

Nós demos a eles, até bem pouco tempo, o que tínhamos de mais sagrado. E eles, corromperam a nossa fé por meio milhão de pecados...

Petrônio Souza Gonçalves é jornalista e escritor

terça-feira, 15 de abril de 2008

Vereador Fred Costa

Vereadores de BH fazem a farra do combustível.

*Câmara de BH gasta em média R$ 6,3 mil mensais por gabinete com transporte, o que daria para percorrer 18 mil quilômetros.

*Vereadores de BH gastam sem fiscalização Desde 2002 o Tribunal Contas do Estado não julga gastos dos vereadores, investigados por irregularidades com verbas.
*Câmara de BH prepara volta do trem da alegria.

*Quatro anos depois de o Ministério Público extinguir 82 cargos de gabinete, Mesa Diretora da Câmara aprova projeto que cria 68 postos sem concurso, mas número pode ser maior.

*Câmara contraria MP e cria mais cargosGraças a um projeto da Mesa Diretora, os vereadores de Belo Horizonte vão poder driblar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público Estadual (MPE) em 2003.

*VEREADORES DE BH, megas salários, nepotismo...MP investiga nepotismo na Câmara.
*O Ministério Público Estadual (MP) instalou um inquérito civil público para apurar as contratações na Câmara Municipal de Belo Horizonte. A suspeita é que os vereadores estejam contratando parentes para ocupar cargo em seus gabinetes.
RESPOSTA DO PARLAMENTAR
"Com relação ao assunto discutido diariamente nos jornais mineiros sobre a prática do nepotismo dentro da Câmara Municipal, quero informar que sempre deixei à disposição de todos os meus eleitores a relação de profissionais que trabalham comigo. Ao ser notificado pelo presidente Totó Teixeira sobre quais funcionários mantinha em meu gabinete, imediatamente preparei um ofício, com o nome de cada um, para que a população belo-horizontina, Ministério Público Estadual, Imprensa e demais interessados estivessem cientes da relação de profissionais que aqui, trabalham."

"Amigo eleitor você que trabalha mais de 3 meses para pagar impostos, ficou satisfeito com a resposta deste vereador? Quanto as outras pergunta ele não fez nenhuma mensão. No dia 05 de outubro/2008 faça como ele esquece o número dele. Tenho certeza que ele não esqueceu de gastar nosso dinheiro suado."


segunda-feira, 14 de abril de 2008

Neila Batista

Vereadores de BH fazem a farra do combustível.

*Câmara de BH gasta em média R$ 6,3 mil mensais por gabinete com transporte, o que daria para percorrer 18 mil quilômetros.

*Vereadores de BH gastam sem fiscalização Desde 2002 o Tribunal Contas do Estado não julga gastos dos vereadores, investigados por irregularidades com verbas.

*Câmara de BH prepara volta do trem da alegria.

*Quatro anos depois de o Ministério Público extinguir 82 cargos de gabinete, Mesa Diretora da Câmara aprova projeto que cria 68 postos sem concurso, mas número pode ser maior.

*Câmara contraria MP e cria mais cargosGraças a um projeto da Mesa Diretora, os vereadores de Belo Horizonte vão poder driblar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público Estadual (MPE) em 2003.

*VEREADORES DE BH, megas salários, nepotismo...MP investiga nepotismo na Câmara.

*O Ministério Público Estadual (MP) instalou um inquérito civil público para apurar as contratações na Câmara Municipal de Belo Horizonte. A suspeita é que os vereadores estejam contratando parentes para ocupar cargo em seus gabinetes.

"A vereadora Neila Bastita sem se dignou a responder essa pergunta e outras feitas. Mas agora que as eleições estão se aproximando vamos dar a ela a mesma resposta nas urnas. Não podemos mais curvar diante de tanta arrogância. Se ela é nossa funcionária portanto nos deve explicação. Vamos tirar do meio politico esses caras de pau, que nos trata como imbecil. FORA PT."

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Vereador Ronaldo Gontijo

Perguntsa feitas ao vereador Ronaldo Gontijo

*Vereadores de BH fazem a farra do combustível.

*Câmara de BH gasta em média R$ 6,3 mil mensais por gabinete com transporte, o que daria para percorrer 18 mil quilômetros.

*Vereadores de BH gastam sem fiscalização Desde 2002 o Tribunal Contas do Estado não julga gastos dos vereadores, investigados por irregularidades com verbas.

*Câmara de BH prepara volta do trem da alegria.

*Quatro anos depois de o Ministério Público extinguir 82 cargos de gabinete, Mesa Diretora da Câmara aprova projeto que cria 68 postos sem concurso, mas número pode ser maior.

*Câmara contraria MP e cria mais cargosGraças a um projeto da Mesa Diretora, os vereadores de Belo Horizonte vão poder driblar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público Estadual (MPE) em 2003.

*VEREADORES DE BH, megas salários, nepotismo...MP investiga nepotismo na Câmara.

*O Ministério Público Estadual (MP) instalou um inquérito civil público para apurar as contratações na Câmara Municipal de Belo Horizonte. A suspeita é que os vereadores estejam contratando parentes para ocupar cargo em seus gabinetes.
resposta do Ronaldo Gontijo.
Também temos acompanhado asmatérias a que se refere. Eu, Vereador Professor RonaldoGontijo, sou radicalmente contra o Projeto de Lei que criacargos na Câmara, a que a reportagem se refere. Assim comoeu, toda a bancada do Partido Popular Socialista (PPS) já semanifestou contra tal "Trem da Alegria".
Quaisquer dúvidas, esteja à vontade para entrar em contatoconosco.Um abraço,

Vereador Professor Ronaldo Gontijo.

"Mais uma vez um parlamentar se esquiva em responder a este questionamento. Será porque? Caro eleitor antes de passar o seu poder de voto para alguém analisa bem a conduta dele, caso contrário vamos ter que arcar com isso que estamos assistindo na Câmra Municpal de BH. Chega de ser feito de burro de carga. Você paga uma baba de dinheiro para que eles fiquem nessa mordomia toda. Você é transportado com lixo enquanto eles andam de carro de luxo. A conta é sua."

segunda-feira, 31 de março de 2008

Vereador Fred Costa

Perguntas feitas ao vereador Fred Costa.
*Vereadores de BH fazem a farra do combustível.
*Câmara de BH gasta em média R$ 6,3 mil mensais por gabinete com transporte, o que daria para percorrer 18 mil quilômetros.
*Vereadores de BH gastam sem fiscalização Desde 2002 o Tribunal Contas do Estado não julga gastos dos vereadores, investigados por irregularidades com verbas.
*Câmara de BH prepara volta do trem da alegria.
*Quatro anos depois de o Ministério Público extinguir 82 cargos de gabinete, Mesa Diretora da Câmara aprova projeto que cria 68 postos sem concurso, mas número pode ser maior.
*Câmara contraria MP e cria mais cargosGraças a um projeto da Mesa Diretora, os vereadores de Belo Horizonte vão poder driblar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público Estadual (MPE) em 2003.
*VEREADORES DE BH, megas salários, nepotismo...MP investiga nepotismo na Câmara.
*O Ministério Público Estadual (MP) instalou um inquérito civil público para apurar as contratações na Câmara Municipal de Belo Horizonte. A suspeita é que os vereadores estejam contratando parentes para ocupar cargo em seus gabinetes.
Respsota do vereador Fred Costa:
Cara eleitora ,

Com relação ao assunto discutido diariamente nos jornais mineiros sobre a prática do nepotismo dentro da Câmara Municipal, quero informar que sempre deixei à disposição de todos os meus eleitores a relação de profissionais que trabalham comigo. Ao ser notificado pelo presidente Totó Teixeira sobre quais funcionários mantinha em meu gabinete, imediatamente preparei um ofício, com o nome de cada um, para que a população belo-horizontina, Ministério Público Estadual, Imprensa e demais interessados estivessem cientes da relação de profissionais que aqui, trabalham.

Sei que a transparência deve ser atitude corriqueira em qualquer cargo público, então faço questão de cumprir a minha parte. Meu objetivo é manifestar nesta carta minha oposição ao nepotismo dentro da Câmara Municipal de Belo Horizonte. Além disso, sou contrário à existência deste exercício no âmbito Executivo e Judiciário.

Destaco para seu conhecimento que entre os profissionais que trabalham comigo há três advogados, um administrador, um engenheiro, um economista, um biólogo. Todos capacitados para conferir qualidade ao meu mandato.
"Carrissímo eleitor você é quem paga essa conta, ficou satisfeito com a resposta do seu parlamentar? Esse mesmo que em 2004 deu tapinhas nas suas costas e de chamou de amigo. Esse mesmo que agora usar de maneira escandalosa o dinheiro que você paga de impostos em detrimento do seu bem estar. Agora ele de novo de chama de amigo."