quarta-feira, 14 de julho de 2010

Cassação de Wellington Magalhães é enviada à Camara de BH


Depois de cassado, só falta a Câmara de BH tirar Wellington Magalhães do cargo.
O TRE-MG comunicou nesta terça à Câmara de Vereadores de Belo Horizonte a cassação do mandato do vereador Wellington Gonçalves de Magalhães (PMN), ocorrida em abril deste ano, por abuso de poder econômico e captação ilícita de votos. Ele foi o segundo
mais votado nas eleições de 2008 para a Câmara Municipal de Belo Horizonte, com 14.321 votos, pela coligação PSB-PMN-PP.

De acordo com o TRE, a partir do ofício enviado nesta terça, a Câmara tem autonomia para retirar o vereador do cargo quando achar devido. O primeiro da lista de suplentes é Daniel Nepomuceno (PSB) e o segundo é Fábio Caldeira (PSB). De acordo com a acusação, ele teria feito entregas de alimentos a pessoas carentes em uma casa de assistência social com o intuito de conseguir votos em 2008. Além disso, o vereador teria distribuído um jornal em que se diz responsável pela realização de diversas obras na capital.A comunicação veio após as publicações do acórdão da decisão do Tribunal, ocorrida em 29 de abril, e do julgamento dos embargos que foram rejeitados por unanimidade em 13 de maio.
No dia 15 de junho, a liminar concedida pelo TRE-MG em 17 de maio para a permanência do vereador no cargo, até a publicação do julgamento dos recursos foi julgada prejudicada por não havia mais motivos que a sustentassem.No ofício, o desembargador ressalta que a decisão do TRE-MG afastou a inelegibilidade do vereador e determinou a posse do primeiro suplente apto da Coligação “Juntos por BH” (PSB/PMN/PP).Ainda segundo o TRE-MG, o vereador entrou com uma liminar no TSE contra a decisão, mas o mérito ainda não foi julgado.
"Demorou 2 anos, mas o TRE deu a sentença final. Politicos que não tem escrupulos tem que ficar fora da vida pública."