quinta-feira, 26 de junho de 2008

segunda-feira, 23 de junho de 2008

quarta-feira, 11 de junho de 2008

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Sérgio Balbino oferece dinheiro para ficar na presidência do PRTB.

Candidatos à reeleição disputam espaços nos bairros e nos partidos e tenta compar vaga de presidente.
Eleição de vereador é assim. Na disputa pelo voto, os companheiros de partido se tornam os novos “Brutus”. Já os colegas de plenário que freqüentam as mesmas bases geográficas são inimigos declarados. Em casos extremos, nem as palavras amenas que os bons políticos prezam em trocar são preservadas. As facas são publicamente afiadas. Não à toa os vereadores Geraldo Félix (PMDB) e Wellington Magalhães (PMN) não se falam. Mas tampouco se perdem de vista.

Na briga folclórica pelos votos da Região Noroeste, Magalhães contratou uma equipe para seguir os passos de Félix. “Ele me acusava de carregar paciente para hospital. Mas eu o filmei fazendo a mesma coisa. Entreguei a fita ao Ministério Público Eleitoral”, avisa Magalhães. “Ele seguiu a minha mulher, me ameaçou de morte. Ele faz concorrência desleal com showmício, o TRE multa e ainda pensa que fui eu”, retruca Félix. Mais discretas, mas não menos sangrentas, têm sido as guerras travadas entre os vereadores que se freqüentam em plenário.

Félix não é o único front aberto por Magalhães. No PMN, ele mina o terreno do colega e vereador Hugo Thomé, que está ameaçado de nem sequer obter legenda para concorrer à reeleição. Depois de ter sido expulso do PHS, Thomé se abrigou no PMN. “Ele não contribui com a legenda com os 5% do salário bruto de R$ 9.135. Além disso, não vota com a bancada e não cumpre os acordos políticos”, critica Magalhães, que é presidente municipal da legenda. Não apenas o PMN vive o embate em suas hostes.

No PRTB, o vereador Balbino, que no ano passado foi convidado a deixar o PTB, agora está às voltas com um novo procedimento interno no conselho de ética do PRTB. “Balbino atropelou a direção estadual e municipal e começou a negociar por conta própria com os partidos uma possível coligação”, reclama Jorge Periquito, presidente municipal e estadual da legenda. Periquito quer ver Balbino pelas costas. Rui Resende, que no ano passado foi instado a se desfiliar do PSDB e também foi recebido no PRTB, agradece.

“O PSDB disse que não me aceitava mais. Alguns vereadores lotearam os partidos e trataram de expulsar quem sobrou.” No plenário e nas ruas, há outras disputas. Embora o presidente da Câmara, Totó Teixeira (PR), não possa concorrer à reeleição porque assumiu por uma semana em abril a prefeitura, nem por isso a disputa política no Barreiro, com Ronaldo Gontijo (PPS), foi esquecida. “Por eu estar me afastando, não só o Ronaldo, mas alguns outros querem assumir a paternidade do ramal do metrô, Calafate-Barreiro.” A essas, se juntam outras tradicionais disputas regionais.

As vereadoras Neusinha Santos (PT), Neila Batista (PT) e agora o vereador Carlúcio Gonçalves (PR), ex-administrador da Noroeste, batem de frente na briga pelo eleitor. Na Regional Oeste, Sílvia Helena (PPS), Luzia Ferreira (PPS), Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB), Preto (DEM) e Hugo Thomé perseguem no corpo-a-corpo o mesmo objetivo.
"Balbino é de fato um tremendo cara de pau, acreditem só ele ofereceu segundo fonte do PRTB, dinheiro ao presidente Jorge Piriquito para ceder o posto de presidente. São esses vagabundos que nos representa na Câmara municipal. É vergonhso a 3ª capital do país ter parlamenatares deste nível. Vamos dar a ele a resposta nas urnas."
uai

terça-feira, 3 de junho de 2008

O VOTO SUA ARMA CONTRA A CORRUPÇÃO.

O brasileiro não vai jogar seu voto no bueiro nestas eleições.
De deputados mensaleiros, sacoleiros dos votos; às sanguessugas do nosso dinheiro, ele lembrará de todos, dos nomes e números por inteiros, pois eles estão com seus rostos marcados na grande parede das frustrações humanas. O brasileiro não elegerá mais os párias da pátria, os piratas de gravatas, os bandidos que só os são por que teve o nosso voto de confiança. E o que eles fizeram com ele? Jogaram no lixo, junto com a nossa esperança.

É preciso que cada um de nós casse na sua consciência os verdadeiros detratores da moralidade pública, da honestidade institucional, da vergonha que enobrece e dignifica os homens. Estas eleições vão completar os trabalhos iniciados e não terminados pelas CPIs, excluindo, um por um, os verdadeiros rufiões da pátria, os canastrões do dinheiro público, os cafetões dos sonhos e da crença do povo.

É preciso que cada brasileiro tome nota de cada nome desses mensaleiros, desses mercenários, larápios verdadeiros, e os leve no bolso, dentro do coração, sempre informando ao seu próximo que são eles, cada um deles, que fazem deste país um país pior para se viver à cada dia.

É claro que eles não são os únicos responsáveis por tudo, mas fazem parte de tudo isso e cabe única e exclusivamente ao eleitor extingui-los da vida pública para todo sempre. Falta agora ao eleitor dar o seu voto de indignação contra os traidores da crença popular. Aqueles que são eleitos para nos roubar, para nos privar de acreditar que a honestidade compensa, que a política é a representação dos nossos anseios...
E o voto, o nosso único meio de bradar Brasil afora que não aceitamos mais isso. Que não compactuamos mais com esta política praticada por mensaleiros, por sanguessugas, por bingueiros, por homens que deveriam estar na cadeia e, no entanto, por força do nosso voto, do nosso crédito, desfilam engravatados em nosso meio.

A não eleição deles é o primeiro passo para dizermos que queremos mudança, que não aprovamos isso que está aqui até hoje, que não agüentamos mais tanta bandalheira, tanta roubalheira, e que queremos votar para criar um país melhor. Um Brasil governado e fundado nos seus valores mais verdadeiros. Um Brasil renovado pelos seus erros.

A caminhada até às urnas nestas eleições é uma marcha cívica, uma retomada aos movimentos populares exterminados e aprisionados pelo chumbo pesado da nossa história. Agora é chegada a hora de darmos o nosso grito surdo de basta, registrado junto na urna com o nosso voto do não!

Nós demos a eles, até bem pouco tempo, o que tínhamos de mais sagrado. E eles, corromperam a nossa fé por meio milhão de pecados...

Petrônio Souza Gonçalves é jornalista e escritor