Justiça condena Cabo Júlio por envolvimento na Máfia dos Sanguessugas
O vereador de Belo Horizonte e ex-deputado federal Cabo Júlio (PMDB) foi condenado na última sexta-feira pela 7ª Vara da Justiça Federal a devolver R$ 143 mil aos cofres públicos e pagar uma multa de três vezes valor embolsado do erário público, devido envolvimento na Máfia dos Sanguessugas. A decisão veio após ação civil pública impetrada pelo Ministério Público Federal (MPF) em Belo Horizonte em outubro de 2006.De acordo com a denúncia feita pelo MPF, Cabo Júlio teria apresentado 20 emendas ao orçamento para 18 municípios de Minas, para obras feitas por licitação, com empresas previamente escolhidas.
O vereador de Belo Horizonte e ex-deputado federal Cabo Júlio (PMDB) foi condenado na última sexta-feira pela 7ª Vara da Justiça Federal a devolver R$ 143 mil aos cofres públicos e pagar uma multa de três vezes valor embolsado do erário público, devido envolvimento na Máfia dos Sanguessugas. A decisão veio após ação civil pública impetrada pelo Ministério Público Federal (MPF) em Belo Horizonte em outubro de 2006.De acordo com a denúncia feita pelo MPF, Cabo Júlio teria apresentado 20 emendas ao orçamento para 18 municípios de Minas, para obras feitas por licitação, com empresas previamente escolhidas.
Em seguida, após a liberação da verba, o parlamentar recebia uma porcentagem do que era repassado aos empresários.No entendimento do juiz, Cabo Júlio teve papel fundamental no esquema de desvio de verbas, sendo condenado por improbidade. No entanto, a Justiça não acatou pedido do MPF de crime contra a moral pública, entendendo que não houve dano ou sofrimento psíquico da sociedade pelos crimes feitos pela Máfia dos Sanguessugas. Além da multa, o parlamentar também teve seus direitos políticos suspensos por dez anos.
Em nota divulgada em seu site, o vereador Cabo Júlio afirma que vai recorrer da decisão, que é de primeira instância. O político ainda questionou o fato de ser o único condenado, o que qualifica como perseguição política. “No processo em discussão não existe qualquer tipo de prova contra mim, principalmente porque o parlamentar não movimenta qualquer recurso, não compra, não licita, não presta conta, não tem acesso a recursos públicos”, defende.Candidato a uma vaga na Assembléia Legislativa em 2010, o político acredtia que a decisão não vai atrapalhar seus planos.
"Espero que a população não tenha tanta aminésia, já foi um erro ele ser eleito para vereador, agora quer novamente uma vaga na Assembléia."
uai