Câmara descarta acordo com MPTotó Teixeira nega qualquer possibilidade de entendimento com promotor
O fim do nepotismo na Câmara Municipal de Belo Horizonte deve ser mesmo decidida na Justiça, já que não há sinal de entendimento entre o Ministério Público estadual (MP) e os vereadores que empregam parentes consangüíneos em seus gabinetes. Ontem, o presidente da Casa, Totó Teixeira (PR), disse que não irá mais discutir o assunto com os colegas, "porque o MP não quer fazer nenhum tipo de acordo com a Câmara". De outro lado, o promotor de Defesa Patrimônio Público, João Medeiros, contesta a afirmação de Teixeira. Segundo ele, a promotoria nunca foi procurada pela Câmara com qualquer proposta de acordo.
"A orientação que nos foi dada pela nossa procuradoria é para deixar que o MP entre na Justiça. Vamos esperar pela decisão final do Tribunal de Justiça. Até lá, tudo continua como está", afirmou Teixeira, que está viajando de férias com a família. Em resposta ao presidente o promotor deixou claro que estaria fora de cogitação qualquer acordo visando manter os parentes dos parlamentares nos cargos.
"O que poderia ser negociado é uma maior flexibilidade no prazo para que os vereadores demitam seus parentes. A gente até poderia conversar sobre isso", ressaltou. No entanto, tal possibilidade foi completamente descartada por Teixeira: "Vou manter meu filho trabalhando de qualquer jeito, porque preciso dele. Só aceito exonerá-lo através de mandado judicial", disse. Até ontem, segundo informações de Medeiros, apenas dois dos 14 vereadores exoneraram os parentes lotados na Câmara.
"A orientação que nos foi dada pela nossa procuradoria é para deixar que o MP entre na Justiça. Vamos esperar pela decisão final do Tribunal de Justiça. Até lá, tudo continua como está", afirmou Teixeira, que está viajando de férias com a família. Em resposta ao presidente o promotor deixou claro que estaria fora de cogitação qualquer acordo visando manter os parentes dos parlamentares nos cargos.
"O que poderia ser negociado é uma maior flexibilidade no prazo para que os vereadores demitam seus parentes. A gente até poderia conversar sobre isso", ressaltou. No entanto, tal possibilidade foi completamente descartada por Teixeira: "Vou manter meu filho trabalhando de qualquer jeito, porque preciso dele. Só aceito exonerá-lo através de mandado judicial", disse. Até ontem, segundo informações de Medeiros, apenas dois dos 14 vereadores exoneraram os parentes lotados na Câmara.
otempo
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