quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Vereadores de BH gasta R$ 538 mil durante recesso


Apesar da pausa de julho, despesas com escritório, combustível e copa superaram as de meses de atividades normais na Casa.Vereadores de Belo Horizonte gastaram mais durante o recesso parlamentar de julho do que em meses anteriores, quando a Câmara estava em pleno funcionamento.
O valor total da ajuda de gabinete no mês passado foi de R$ 583.797,02, o que corresponde a cerca de R$ 14.238 para cada um dos 41 vereadores. O montante ficou muito próximo do limite de gastos de gabinete, de até R$ 15 mil mensais.
Essa verba deve ser usada para pagamento de combustível, material de escritório, correio, copa, táxi, manutenção e locação de veículos.
Os dados são da própria Câmara e, num comparativo com fevereiro, por exemplo, houve um aumento de mais de R$ 30.500 nos gastos. Só no primeiro semestre, a ajuda de gabinete consumiu mais de R$ 4 milhões do orçamento da Casa, média mensal de R$ 576.145, inferior, portanto, aos gastos de julho.

Veja as despesas dos vereadores
O recesso começou em 9 de julho, data da última sessão plenária, e as atividades foram retomadas em 1º de agosto. Durante todo o mês, era difícil encontrar funcionários e os próprios vereadores nos gabinetes. Ainda assim, os gastos com material de escritório, que representam a maior parte das despesas, foram de R$ 248.382,44, média de R$ 6.058 por parlamentar.

Já o item transporte (táxi, combustível e locação de carros), que já é alvo de investigação do Ministério Público estadual, consumiu R$ 221.807,73, média de R$ 5.400 por vereador. Nos meses de fevereiro, março e abril, essa categoria liderou o ranking de gastos. Cada gabinete apresenta a prestação de contas à Diretoria Administrativa e Financeira da Câmara, em formulário padrão, no qual são anexados comprovantes fiscais e recibos.

As despesas individuais dos parlamentares não são divulgadas pelo Legislativo. A Casa só publica na internet o valor total dos gastos dos gabinetes, no site
www.cmbh.gov.br, link Contas Públicas. Não há limite estabelecido para cada item, mas todo o custo do mandato é reembolsável até R$ 15 mil.Projeto de lei dos vereadores petistas Carlão, Arnaldo Godoy e Neila Batista propõe que os relatórios de execução fiscal e orçamentária e de transparência sejam divulgados em audiências públicas e, a cada quatro meses, na internet.

A tramitação do projeto está suspensa e os vereadores estão colhendo assinaturas para que seja retomada. Procurada pelo Estado de Minas, a assessoria de imprensa da Câmara não se pronunciou sobre o assunto, tampouco a Diretoria de Administração e Finanças e a Presidência da Casa.

"Mais uma vez os vereadores de BH volta a midia e não é por fazerem bons projetos para a população e sim por falta de respeito ao povo de BH. 2008 está chegando e vou fazer a divulgação de todas as ações destes despótas, conardes, canalhas, ladrões, nefastos, psicopatas, usurpadores, calhordas. A população precisa ter mais consciência na hora de votar. Chega de ficar apenas se lamentando, vamos reagir. Nas urnas daremos o troco."

uai

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