sexta-feira, 18 de maio de 2007

NEPOTISMO NA CÂMARA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE

O Ministério Público Estadual (MP) instalou um inquérito civil público para apurar as contratações na Câmara Municipal de Belo Horizonte. A suspeita é que os vereadores estejam contratando parentes para ocupar cargo em seus gabinetes.
Conforme regimento da Casa, os legisladores podem nomear até 15 servidores para cargos de confiança, sem concurso público, com salários que variam de R$ 367,50 a R$ 6.468 mensais, para uma jornada de oito horas.

Além do subsídio fixo de R$ 7.115, cada um dos 41 vereadores de Belo Horizonte recebe verbas indenizatórias (não incidem no Imposto de Renda) no valor de R$ 15 mil, com a apresentação de comprovantes fiscais e mais R$ 28 mil para o pagamento de funcionários de gabinete, que ocupam cargos com classificação que vai do nível 1 ao 9.

Contando o vencimento fixo e os penduricalhos, o custo político de cada legislador municipal ultrapasssa os R$ 50 mil mensais.Nos corredores e gabinetes, prevalece a lei da mordaça em relação ao polêmico tema do nepotismo, a começar pelo presidente da Casa, Totó Teixeira (PMDB), que não quer nem ouvir falar na lista de parentes.

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